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Abel Braga não poupará time, mas avisa: 'Pagamos o preço da maratona'

18/05/2017 13h22

No dia 24 de janeiro, pela Primeira Liga, o Fluminense estreou em 2017 com vitória por 3 a 2 sobre o Criciúma. De lá para cá foram 115 dias e mais 29 jogos do time de Abel Braga, que, aproximadamente, disputou um jogo a cada 3,8 dias. Na derrota para o Grêmio por 3 a 1, na partida de ida Copa do Brasil, o treinador não contou com dois titulares: o meio-campista Jefferson Orejuela e o atacante Wellington Silva, que ficaram no Rio de Janeiro fazendo fisioterapia.

Na visão de Abel, este é o preço pago pelo Fluminense, vivo em todos torneios que disputa na temporada, pagará durante o ano, mas o técnico não pensa em poupar jogadores e priorizar uma competição em específico.

- Não vou poupar ninguém. Vamos trabalhar sempre no máximo. São 30 jogos em quatro meses. O time titular não jogou apenas em oito jogos. Pagamos o preço da maratona hoje. Não temos um elenco em quantidade e com aquela qualidade de tirar um, colocar outro e não mudar nada - afirmou Abel Braga.

O técnico confirmou o retorno de Lucas para domingo, contra o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro. Desgastado fisicamente, o lateral-direito ficou entre os reservas diante do Grêmio. Orejuela e Wellington Silva, que não foram a Porto Alegre, serão reavaliados nesta quinta-feira no CT Pedro Antonio.

Para o jogo diante do Galo, no Independência, o comandante tricolor não pensa em alterar a forma de atuar. Apesar das limitações do elenco, Abel acredita no trabalho que vem sendo feito, em conjunto com a diretoria, baseado na verdade.

- A maneira de jogar está de acordo com a característica dos meus jogadores. É esta a forma de jogar. Qualquer torcedor sabe a escalação. Começamos com Douglas e Scarpa. Eles estão fora agora. O que posso fazer? Não tenho como mudar cinco jogadores. São competições importantes. Não tenho plantel 100% qualificado em todas as posições - afirmou o treinador, antes de completar:

- Isso se supera (limitações do elenco). Sabe o motivo? A nossa direção está fechada com os jogadores. O nosso lema é verdade. Não há mentira entre a gente. Mas a oscilação é normal. Os jogadores saem com a camisa suada.