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Goleador em clássicos e amigo de rival, santista Kayke vive boa fase

14/06/2017 06h00

Pelo Flamengo, sua vítima foi o Fluminense. Pelo ABC-RN, o América-RN sofreu por duas vezes, o suficiente para Kayke se tornar especial em clássicos. Pelo Santos, a procura segue, principalmente nesta quarta-feira, quando enfrenta o Palmeiras, às 21h45, na Vila Belmiro, pela 7ª rodada do Brasileirão.

E é claro que o camisa 11 leva na memória o fato de já ter brilhado contra os principais rivais, aliando com a sua lembrança mais recente, a dos dois gols contra o Atlético-PR na última rodada que o tornaram o vice-artilheiro da equipe no ano, com seis gols após seis partidas como titular.

- Clássico é sempre importante. Temos que pegar os pontos positivos para que nos ajude de uma forma que possa nos inspirar em um jogo com tamanha importância. Clássico contra o Palmeiras é uma responsabilidade grande por não termos ganhado ainda neste ano. Então são jogos positivos e eu busco lembrar em jogos importante para trazer como motivação. Espero que me ajude - conta o centroavante ao LANCE!.

Enquanto Ricardo Oliveira, camisa 9 e capitão do Peixe, se recupera de lesão no tornozelo esquerdo, Kayke tenta ganhar espaço e mostrar serviço ao técnico Levir Culpi, que estreará no comando da equipe. A situação, de não ser considerado o titular ideal pela comissão técnica, não é a única semelhança com o atacante palmeirense Willian Bigode.

Principais peças no comando de ataque de seus respetivos clubes nesta quarta-feira, Kayke e Willian jogaram juntos no Vila Nova-GO e o que restou para essa clássico além da rivalidade é a amizade.

- Ali conheci o Willian e tivemos uma afinidade, sempre que o encontro, a gente conversa. Tenho uma admiração muito grande por ele. Esse negócio de bigode é recente. Acredito que foi no Cruzeiro, deixando o visual um pouco diferente. Não usava nem barba na época. Ele sempre teve muita qualidade técnica. Eu dizia que ele era jogador de time grande. E da última vez que nos enfrentamos na Vila ele retribuiu o carinho e disse estar muito feliz de me ver pelo Santos, um time gigantesco, assim como o Palmeiras. A recíproca é muito verdadeira. Apesar da rivalidade, acredito que temos amigos do outro lado - comenta.

Amigos, amigos, gols à parte.