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Felipe Santana explica falha decisiva, e é amparado por companheiros

15/06/2017 00h17

Quando um time tem um início ruim no Campeonato Brasileiro, um dos que mais sofrem são os zagueiros, responsáveis pelo pilar do sistema defensivo. Essa situação fica ainda mais aguda quando o defensor tem falha decisiva. Foi o que aconteceu na noite desta quarta-feira, com Felipe Santana, do Atlético-MG.

Ele deu um recuo errado aos 44 do segundo tempo e a bola acabou sobrando para Sidcley, que não titubeou e marcou o gol da vitória do Atlético-PR. Apesar do erro, muito similar a um outro na derrota de 1 a 0 para o Cruzeiro, na Primeira Liga, ele garante que não está abalado, mas admitiu que há certa tristeza internamente

- Sofro por ter decidido errado, mas não me abalei como na outra vez, contra o Cruzeiro. Naquela oportunidade, eu tinha 20 dias de Atlético e estava há seis meses parado. Mas agora estou bem, me entrosando bem com o Leo (Silva). Foi um erro de decisão, assim como os atacantes optam por chute ou passe. Tentei escorar para trás, para o Thalis, que parou na jogada. Não nos entendemos e o Atlético-PR fez o gol - comentou Santana, que viu as críticas da torcida serem repelidas pelo companheiro de zaga Léo Silva.

- Foi um acidente de trabalho, que acontece com todo mundo. Aconteceu com o Felipe, mas ele vem jogando bem e fazendo excelentes partidas. Infelizmente, a equipe não tem vencido e sempre aparece culpado - opinou o companheiro de zaga de Santana.

Outro que defendeu Felipe Santana foi o treinador Roger Machado. O comandante atleticano foi além e assumiu a responsabilidade por mais um revés no Campeonato Brasileiro. O Atlético está em 17°, com seis pontos, e encara o São Paulo, no Morumbi, no próximo domingo, às 16h.

- Nesse momento, todos temos de dar a cara para sair dessa situação. Não é momento de preservar. Esse momento vai passar. O torcedor não tem obrigação de avaliar o dia a dia e sim avaliar os 90 minutos. E quando a derrota vem, ele contesta. A imprensa avalia o dia a dia. Não vejo o dever de preservar o jogador que falha e sim minimizar os erros. Não podemos individualizar a derrota por um erro no fim de jogo - comentou Roger Machado.