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Jair mantém mistério no meio e vê "caldeirão" na casa do Nacional (URU)

Ricardo Moreira/FotoArena/Estadão Conteúdo
Imagem: Ricardo Moreira/FotoArena/Estadão Conteúdo

05/07/2017 19h07

O grande ponto de interrogação na escalação do Botafogo nesta quinta-feira, diante do Nacional-URU, é no meio-campo. Com o retorno do jovem Matheus Fernandes - que vinha sendo titular até a lesão - o comandante alvinegro pode acabar sacando Camilo do time titular. Desde que o camisa 10 voltou, foram três derrotas, sem o ataque marcar gols. Mas Jair Ventura manteve o mistério.

"Diferença entre os dois é que, com um, se ganha um jogador com a passada mais larga, maiores em termos de roubada de bola. E o Camilo que chega mais, é o camisa 10. São características um pouco diferentes", disse Jair, que ainda completou sobre as condições do volante de 18 anos de atuar em todo o jogo:

"Os 90 minutos depende da intensidade do jogo, fica difícil cravar. Mas ele está totalmente liberado pelo departamento médico, pela fisiologia... físico também, fez testes e estão bons. Se não iniciar não vai ser parte física, mas uma escolha técnica", completou o comandante alvinegro, em coletiva no Parque Central.

No reconhecimento do estádio que será palco do jogo de ida da Libertadores, uma característica chamou a atenção: a proximidade da arquibancada para o campo. Mas nada que intimide o Botafogo, que, segundo o próprio Jair, está acostumado a jogar neste tipo de pressão desde o começo da temporada.

"A gente chama verdadeiro caldeirão, com torcida muito próximo. Enfrentamos isso em alguns jogos e é bem difícil, nem mesmo com casa cheia sente pressão da torcida. Preocupa mais interferência com a arbitragem nessa atmosfera. Nossa equipe está acostumada a jogar, nos portamos muito bem jogando fora, com duas derrotas, em um já estava classificado", completou o técnico.