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Após Deyverson, Palmeiras não vai mais contratar nem planeja saídas

14/07/2017 13h31

Alexandre Mattos diz que Deyverson é o último reforço do Palmeiras para esta temporada. Segundo o diretor de futebol, a busca por um atacante, além de ser pedido de Cuca, era necessária pelas saídas de Barrios, Alecsandro e Rafael Marques. Apesar das recentes dificuldades com laterais, o dirigente não considera ser preciso novos jogadores.

- Não vamos mais contratar esse ano. O Deyverson é nossa última contratação. Era uma necessidade até numérica, saíram quatro (contando Leandro Pereira) e vieram dois. O Borja ainda tem seleção, o Willian é o que mais jogou esse ano, então uma hora tem que parar - justificou Alexandre Mattos.

O atacante de 26 anos estava emprestado pelo Levante (ESP) ao Alavés (ESP) e custou R$ 18 milhões ao clube, pagos pela Crefisa. No mês anterior, o clube já tinha feito uma contratação que a princípio não estava nos planos, mas tornou-se necessária por conta de desfalques: o meio-campista Bruno Henrique. Para a lateral, mesmo com o pedido de torcedores, Mattos considera que o elenco está bem servido.

- Vi uma crítica de que Cuca está inventando o Juninho de lateral-esquerdo. Gente, ele jogou um terço do Brasileiro do ano passado como lateral. Não é invenção, é uma opção mais defensiva de lateral. O Palmeiras tem uma opção mais ofensiva, que é o Egídio, e tem o Zé Roberto, se precisar marcar um jogador que vai mais por dentro, e ainda tem o Michel Bastos, que começou a carreira ali. Não dá para acreditar que falem que está faltando lateral. Se, com esses quatro, ainda buscar, aí passa a ser aquela insanidade que vocês falam de que a solução é contratar. Se eles não estão em momento bom, temos que dar confiança a eles. Lateral direita também - citou.

Com a janela de transferências para saídas também aberta, Mattos diz que não planeja liberar jogadores agora. Além de Vitor Hugo, vendido à Fiorentina (ITA), Róger Guedes pode receber uma proposta da Atalanta (ITA), enquanto Dudu é cobiçado pelo Besiktas (TUR).

- Neste momento não tem necessidade financeira de vender. Você vende quando encerrou o ciclo ou tem dificuldade financeira, ou quando o cara está louco para ir. Hoje a gente não pensa em saída de ninguém. Se chegar uma situação que seja irresponsabilidade segurar, temos obrigação de pensar. Como foi o Vitor Hugo. Vendemos por 8 milhões de euros (R$ 29 milhões), um zagueiro de 26 anos que foi convocado uma vez para a Seleção. Seria uma irresponsabilidade com o jogador, que já tinha pedido ano passado para ir para a mesma Fiorentina, e com o clube também. Não temos norte nenhum de saídas agora. Se sair, é porque o jogador quer muito ir, e vamos tentar um valor absurdo, ou vai ficar todo mundo aqui - encerrou.