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Ex-presidente do Atlético-MG afirma que 'Futebol não é coisa para pobre',

16/07/2017 19h09

O alto valor cobrado por ingressos tem diminuído a quantidade de torcedores nos estádios brasileiros. Isso também acaba prejudicando os clubes, que recebem uma renda menor. Mas alguns dirigentes insistem em manter o preço nas alturas. O ex-presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil é um dos que defendem os valores exorbitantes. Em entrevista ao jornal El País, o ex-cartola afirmou que futebol não é para pessoas pobres.

- No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a 20 reais e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda social - declarou Alexandre Kalil.

O ex-presidente ainda relembrou quando o Atlético-MG disputou a Libertadores de 2013. Na final contra o Olimpia, no Mineirão, 58.620 torcedores estiveram no estádio, pagando em média R$ 250. Nesse período, o clube conseguiu arrecadar mais de R$ 14 milhões para os seus cofres. Entretanto, quando foi questionado sobre a época em que o Galo colocou ingressos à venda por R$ 5, na tentativa de encher o Estádio durante a campanha do time pela Série B, o ex-cartola afirmou que "isso foi em outra época".