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Déjà Vu? STJD denuncia Lusa por escalação irregular no futebol feminino

Divulgação/Portuguesa
Imagem: Divulgação/Portuguesa

Do UOL, em São Paulo

19/07/2017 19h59

Quase quatro anos depois de ser rebaixada para a Série B do Brasileirão por causa de uma escalação irregular na última rodada do Campeonato Brasileiro, a Portuguesa foi novamente denunciada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Dessa vez, pela escalação irregular da atleta Thalita, na semifinal da Série A2 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. A Lusa foi denunciada no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e será julgada em primeira instância nesta segunda-feira.

A Portuguesa perdeu o primeiro jogo da semifinal por 1 a 0 para o Tiradentes. Conseguiu a classificação à final ao vencer a equipe piauiense por 3 a 1 na volta, no Canindé. Na súmula da partida de ida, está informado que a jogadora Thalita entrou em campo sem ter sido relacionada anteriormente, o que caracteriza a irregularidade.

"Após o término da partida, ao confeccionar a súmula do jogo, foi observado que a atleta de número 14, senhora Thalita Araújo Soares, da Associação Portuguesa de Desportos, participou da partida sem que constasse na relação de atletas. Informo ainda que a atleta permaneceu até o término da partida, conforme boletim de atletas e a papeleta de substituição entregue e assinado pela equipe, que efetivamente comprova que a referida jogadora participou da partida", destacou o árbitro Djalma Alves de Lima Filho, na súmula da partida.

A Portuguesa foi denunciada pela procuradoria do STJD no artigo 214 (incluir na equipe, ou fazer constar na súmula ou documento equivalente, atleta em situação irregular para participar de partida). Caso seja punida, a pena para este artigo é a perda de três pontos e multa de R$ 100 a R$ 100 mil, mas como a competição é no esquema de mata-mata, a Lusa pode ser eliminada.

Como a equipe já disputou o primeiro jogo da final nesta quarta-feira, no Canindé (perdeu para o Pinheirense por 2 a 1), o resultado e do da partida de volta não serão homologados até a decisão final do julgamento, que deve sofrer com recurso, julgado pelo Pleno do STJD.