Corinthians mantém conversas, mas já não tem pressa por novo zagueiro
Depois de realizar cinco partidas em duas semanas com apenas três zagueiros à disposição no elenco em razão das lesões de Vilson e Pablo, o Corinthians usufrui de duas semanas de folga no calendário do Campeonato Brasileiro e já não tem pressa na busca por outro jogador da posição para eventuais necessidades. O clube manterá conversas e ainda trabalha para receber Emerson Santos neste ano, mas internamente já admite a possibilidade de ter o jogador de 22 anos só em 2018. As negociações não são simples.
Emerson tem contrato com o Botafogo até o fim desta temporada e já possui um acordo encaminhado com o Timão para um vínculo de quatro temporadas. Porém, os dois clubes ainda não bateram o martelo a respeito da forma de compensação. O Corinthians não quer desembolsar nenhum valor e ainda se recusa a liberar jogadores atualmente integrados ao elenco. O Botafogo deseja dinheiro ou jogadores, e até agora o caso não tem solução.
Além do entrave nas conversas com o Botafogo, o Corinthians também acredita que o rival Palmeiras esteja tentando atravessar as conversas pela contratação do zagueiro em nome de um pré-contrato para 2018. A esperança alvinegra é justamente a boa relação com os cariocas pela liberação e com empresário e família do jogador para convencer sobre as qualidades do clube para seu desenvolvimento e ganho de visibilidade.
Não está descartado que a negociação seja resolvida em breve, mas a postura corintiana nos bastidores é diferente, de mais cautela. Isto tem relação direta com a evolução do tratamento de lesões de Vilson, que operou o joelho esquerdo há cinco meses e voltou a treinar com bola nesta quarta-feira, e Pablo, que trata um problema na coxa direita há quase um mês e deve aparecer no gramado até o fim da próxima semana.
Durante o período em que o Corinthians esteve sem os dois, Balbuena e Pedro Henrique foram titulares o tempo todo em todas as cinco partidas, contra Fluminense, Patriotas (COL), Flamengo, Atlético-MG e Sport. Léo Santos ficou no banco em todos os jogos e Paulo Roberto seria a opção caso houvesse necessidade.
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