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Paulo Vitor diz que Vasco precisa superar ausência da torcida nos jogos

10/08/2017 15h58

O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu manter a pena de seis jogos do Vasco por conta das cenas de violência no clássico contra o Flamengo, mas agora com portões fechados. Assim, o Cruz-Maltino pode voltar a jogar em São Januário depois do jogo contra o Palmeiras, caso consiga a liberação do estádio junto ao Ministério Público do Rio de Janeiro, mas sem público. Para o atacante Paulo Vitor, jogar sem o apoio dos torcedores é ruim, mas o time precisa saber superar isso.

- A torcida ajuda muito a gente, porque empurra o time. A gente já jogou sem torcida, há uma diferença, mas a gente tem que entrar e buscar a vitória com ou sem torcida - disse o jovem, de apenas 18 anos, em coletiva após o treino desta quinta-feira.

Paulo Vitor também explicou sua reação no desentendimento entre Rodrigo e Milton Mendes após o empate contra a Ponte Preta. Um dos jogadores que estavam perto do ocorrido, ele disse que não agiu porque ficou assustado na hora e que está fechado com Milton.

- Foi uma situação muito desagradável. Nós e o professor pensamos que fosse brincadeira. Fiquei muito assustado, entrei em estado de choque. Só pude falar para o Jean ir lá (separar). Falei com o professor e está tudo resolvido. Muitos disseram que não o ajudei. Muito pelo contrário. Só tenho a agradecer ao Milton aqui dentro. Foi um cara que me deu oportunidade. Estou fechado com ele - contou Paulo Vitor.

Para a partida contra o Palmeiras, neste domingo, a expectativa é que o atacante Luis Fabiano volte ao time. Como estava jogando como referência no ataque, assim Paulo Vitor pode perder sua vaga no time titular. Porém, o jovem fez questão de elogiar o Fabuloso e se coloca à disposição para jogar em outras funções.

- Acho que a volta do Luis Fabiano é muito importante para o grupo. Estou muito feliz com o retorno dele, é um cara que ajuda muito. Eu posso fazer outras funções, mas isso aí eu deixo para o treinador. Estou aí para ajudar, é decisão dele. O que o Milton achar que é melhor para o grupo, é bem-vindo.