Maycon valoriza grupo humilde: "Corinthians é maior que qualquer jogador"
Titular do Corinthians desde o início da temporada, o volante Maycon é um dos jogadores mais eficientes da equipe comandada pelo técnico Fábio Carille, com quatro gols marcados e cinco assistências até o momento. Os números renderam o apelido de "Motorzinho" do próprio treinador, e o jovem jogador agradece a confiança após 40 partidas disputadas em 2017. Apesar disso, o volante de 20 anos prefere dar foco a outro elemento: ele faz parte de um grupo humilde, sem vaidades, e que busca o título nacional com paciência.
- Eu tenho que fazer as partes do campo ajudando na marcação e na criação, acho que eu fico feliz quando meus companheiros são beneficiados pelo trabalho do grupo. Se a linha defensiva não estivesse tão bem talvez o Cássio não estivesse na Seleção, e ele agradece bastante o sistema defensivo. Talvez o Jô não estaria sendo sondado para ir para a Seleção, sendo artilheiro do Brasileiro. É um trabalho em conjunto, cada um tem sua importância. Até mesmo os reservas sabem da importância, então trabalhamos sério, porque o Corinthians é maior que qualquer jogador. Estamos trabalhando na humildade, na concentração e dando foco ao que o professor pede.
O Corinthians completará duas semanas sem jogos até voltar a campo no próximo sábado, às 16h, contra o Vitória, pela abertura do segundo turno. A rodada foi boa para o time de Fábio Carille, que viu Grêmio ser derrotado e o Santos apenas empatar em casa, criando possibilidade de o Corinthians abrir até 11 pontos de vantagem na liderança. De acordo com Maycon, os resultados dos adversários pouco importam se o Timão não fizer sua parte.
- Se voltarmos para o segundo turno sem fazer nosso papel acho que não vai valer de nada. O campeonato ainda tem muitas rodadas para acontecerem, muita coisa para rolar, e se nós voltarmos mais ou menos, meio mole, as outras equipes vão encostar de novo e crescer no campeonato. Tem muitas coisas se falando, mas sabemos que o campeonato é importantíssimo, todo mundo vai jogar o que pode e o que não pode para tentar ganhar ou classificar para a Libertadores. Temos que manter os pés no chão e fazer um grande segundo turno - disse o camisa 8, que negou preocupação com a "onda" de desistência dos adversários pelo título.
- A gente tem que pensar no nosso, fazer nosso papel. Se eles pensarem em outros campeonatos é questão interna deles. Eles pensam na melhor forma deles e nós na nossa melhor forma. O campeonato é muito importante para nós, estamos muito bem nele, então vamos manter assim.
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