CBF quer pelo menos R$ 465 milhões com direitos de jogos da Seleção
A CBF divulgou nesta sexta-feira os detalhes da concorrência para a venda dos direitos de transmissão dos jogos da Seleção Brasileira até 2022. Pelo preço mínimo estipulado pela entidade para negociar as partidas, serão arrecadados pelo menos US$ 148 milhões (cerca de R$ 465 milhões, pela cotação atual).
O pacote preparado pela CBF, que contratou a agência Synergy - do executivo Patrick Murphy - para conduzir o processo, prevê a negociação de 37 partidas ao todo, sendo nove pelas Eliminatórias para a Copa do Qatar e 28 amistosos até 2022.
- É um momento muito especial para a Seleção e para a CBF. É a primeira vez que essa gestão lida com os direitos da Seleção. Está lidando de uma forma profissional, tendo como base as práticas do mercado internacional - disse o diretor de competições da CBF, Manoel Flores.
Há duas modalidades de negociação dos direitos. A primeira engloba TV aberta, fechada e pay-per-view, além de internet, mobile e mídias sociais. Para esse bloco, no qual o vencedor terá exclusividade, o valor mínimo pedido é de US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 11 milhões) por partida.
A segunda modalidade abrange apenas plataformas digitais, sem exclusividade. O valor por partida para quem quiser comprar é de US$ 500 mil (cerca de R$ 1,6 milhão).
O prazo final para envio de ofertas é o dia 19 de setembro, às 11h.
Pelas regras estipuladas, empresas de grupos diferentes podem mandar propostas conjuntas para o primeiro pacote. Por exemplo: a Fox pode se juntar à Record e fazer proposta, concorrendo com a Globo (que, por sua vez, tem veículos que cobrem aberta, fechada e pay-per-view).
Segundo a CBF, todas as ofertas recebidas serão avaliadas com base em uma série de critérios, como valor, capacidade de pagamento, capacidade de distribuição, produção de sinais e promoção das partidas.
O número de 37 partidas é estimado, mas a CBF garante que o vencedor vai pagar pelos jogos que efetivamente acontecerem.
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