Presidente Temer passa por CT e recebe camisa do São Paulo
Presidente com a menor popularidade da história do país, %3 de acordo com pesquisa Ibope do mês passado, Michel Temer passou pelo CT da Barra Funda nesta quarta-feira. O presidente, que é são-paulino, tinha um compromisso de sua agenda na capital paulista e o espaço de treino do Tricolor foi utilizado para o pouso do helicóptero que transportou o político. Portanto, não foi uma visita. Ele acabou recebendo uma camisa do São Paulo das mãos de Carlos Augusto de Barros e Silva, mandatário tricolor.
Antes da aterrissagem, a equipe de segurança do presidente alterou a rotina do CT. Diversos soldados faziam ronda dentro e nos arredores do local para garantir que a passagem de Temer ocorresse tudo bem. Por conta da logística, a abertura dos portões para a imprensa atrasou em 25 minutos - estava previsto para às 15h50.
Temer esteve na zona oeste da capital paulista, onde fica o CT, para entregar uma nova frota de ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ele não teve contato com os jogadores. O argentino Lucas Pratto concedeu coletiva depois e ficou em saia-justa quando foi perguntado se quem tinha mais chances de cair: Temer ou o São Paulo.
- (risos). Não vou falar nada, nada.. . Falo apenas do São Paulo, estamos nos recuperando e queremos seguir subindo - disse o argentino, depois de abrir um sorriso.
Vice-presidente na chapa que elegeu a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) Dilma Rousseff nas eleições de 2014, Temer chegou ao poder em agosto do ano passado, com o impeachment da ex-aliada. Repleto de polêmica, o processo fez com que o PT acusasse Temer de aplicar um golpe com apoio da oposição, que, por sua vez, baseou sua denúncia em cima de pedaladas fiscais.
Desde que foi eleito, o presidente tem visto seu índice de popularidade cair mês a mês. Enquanto tenta emplacar reformas, como a Previdenciária, Temer foi denunciado pela segunda vez, a última por obstrução da Justiça e organização criminosa. A primeira denúncia contra Temer foi motivada por delação premiada de Joesley Batista, executivo da JBS que gravou uma controversa conversa com o presidente no Palácio do Jaburu.
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