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Por que Corinthians do segundo turno é tão mais vulnerável defensivamente

05/10/2017 06h30

A seca de gols e a queda de rendimento dos jogadores de criatividade no meio-campo não são os únicos problemas que o técnico Fábio Carille encara no segundo turno do Campeonato Brasileiro. Defensivamente, o Corinthians também não está repetindo o padrão que marcou a grande campanha da primeira metade da competição.

Foram seis gols sofridos em sete partidas o segundo turno, média de 0,85 a cada exibição (contra Vitória, Chapecoense, Atlético-GO, Santos, Vasco, São Paulo e Cruzeiro). De principal defesa do primeiro turno, o Timão hoje tem só a quinta melhor estatística na segunda parte do campeonato. No total, a equipe de Carille ainda detém a melhor defesa do Brasileiro, mas a vantagem que já foi mais larga é só de um gol em relação ao Santos.

O Corinthians está mais vulnerável no segundo turno, e uma estatística revelada pelo Footstats é prova: na primeira metade do Brasileirão era necessário que os adversários finalizassem uma média de 29,1 bolas ao gol de Cássio para marcar um gol. Agora, uma média pouco superior a 11 chutes já torna possível um gol ser anotado contra o Timão.

Os principais elementos observados pela comissão técnica como causas da queda defensiva foram os seguintes: nível de concentração e posicionamento nas bolas áreas. Em gols como aqueles marcados por Vitória e Santos o problema foi nos contra-ataques permitidos por falta de atenção corintiana na marcação, e em lances como no gol do Cruzeiro do último fim de semana foi uma jogada pelo alto que impediu a vitória no Mineirão.

Dos 15 gols sofridos até o momento, oito tiveram origem em bolas cruzadas na área: um contra a Chapecoense, dois contra o Vasco, dois contra o São Paulo, um contra o Flamengo, um contra o Atlético-GO e um contra o Cruzeiro.

Com treinamentos no dia a dia do CT Joaquim Grava, Carille tenta corrigir os problemas que estão marcando a campanha corintiana no segundo turno.