Topo

Torcida por rival, pelo G9 e contra a degola: Brasileirão traz cardápio de situações inusitadas

09/11/2017 14h54

A edição de 2017 do Brasileirão chega à sua contagem regressiva, mas ainda reserva algumas situações inusitadas aos torcedores. Com possibilidade da zona de classificação para a Libertadores de 2018 ficar mais extensa, clubes chegaram a ter dúvidas sobre qual era, de fato, a sua luta na competição.

Matemático da UFMG, Gilcione Nonato Costa apontou ao LANCE! quais as razões para equipes, por algumas rodadas, lidarem simultaneamente com a chance de estar na Copa Libertadores de 2018 e o risco de descenso:

- À exceção do Corinthians, que tem um desempenho muito acima, e de times como Grêmio, Santos e Palmeiras, boa parte está com desempenho muito parecido. Por isto, ficou tão evidente o limite entre o sucesso e o rebaixamento, que só nesta reta final se encaminhou quais equipes brigarão para não cair.

A reta final do Brasileirão ainda reserva um momento inusitado no futebol carioca. Além de voltar as atenções para a o desempenho do Grêmio contra o Lanús (ARG) na final da Copa Libertadores, um bom desempenho do Flamengo na Copa Sul-Americana será um ótimo negócio para dois rivais:

- Mais do que nunca, quem está próximo ao G7 tem "se tornar" gremista e flamenguista, para abrir um G9 no Brasileirão. Inclusive rivais históricos do Flamengo, como Vasco e Fluminense, são obrigados a "torcer": as chances de ambos irem para a Libertadores de 2018 aumenta consideravelmente. O Cruz-Maltino, por estar bem próximo na classificação do G7, enquanto o Tricolor das Laranjeiras renovará suas esperanças em uma arrancada - detalhou Gilcione.

O Rubro-Negro vai para as semifinais da competição, quando enfrentará o Junior Barranquilla (COL).

TRICOLORES ESPANTAM AMEAÇA DE DEGOLA, DIZ MATEMÁTICO

Aos olhos do matemático, o Fluminense é um dos clubes que já não são rondados pela ameaça de rebaixamento. Segundo ele, o "extremismo" cedeu espaço ao sonho de estar na Copa Libertadores em 2018:

- Equipes que estiveram ameaçadas, como Bahia, São Paulo e Fluminense, agora, mais do que nunca, têm de passar a olhar para cima. As equipes que lutarão lá embaixo já começam a se definir.