A culpa é de quem? Flamengo evita exposição e críticas ganham tom coletivo
Vai sobrar para quem? No meio de uma crise, o Flamengo encara um fim de temporada muito complicado, com cobranças, protestos e frustração. Contratado a pedido da torcida, o técnico Reinaldo Rueda ainda está longe de ser considerado o principal culpado, afinal chegou há menos de três meses no Rio. Já os jogadores estão cada vez mais pressionados. Os resultados estão aquém das expectativas, e o departamento de futebol não está imune, pelo contrário. No entanto, o discurso de crítica no clube ganhou tom coletivo. Evita-se a 'fritura' pública de um ou nome ou outro.
Na sexta-feira, o diretor executivo do futebol, Rodrigo Caetano, concedeu uma entrevista coletiva garantiu que há uma grande cobrança interna por melhores resultados.
- Nós temos papel de cobrar desempenho, sempre será feito. Mas não vamos dar qualquer tipo de show para fora, exposição interna, não acredito nisso - comentou o dirigente.
Após a derrota de 1 a 0 para o Coritiba, foram ouvidos gritos no vestiário do Flamengo no Couto Pereira. Diante das câmeras, porém, nada de críticas individuais.
Recentemente, o vice-presidente de futebol, Ricardo Lomba, garantiu que a cobrança é forte no Flamengo e que os jogadores ficam indignados com resultados ruins.
Mesmo que não seja dito publicamente, o desempenho do time na Sul-Americana será determinante para o futuro de várias pessoas no clube. Caetano jamais foi unanimidade no Flamengo, mas tem o respaldo do presidente Eduardo Bandeira de Mello. A 'barca' ao fim do ano terá nomes de atletas pouco aproveitados por Rueda, como Conca, Mancuello e Vaz. Porém, ela pode crescer consideravelmente em caso de mais uma decepção. Não conquistar uma vaga pelo menos na pré-Libertadores é algo impensável neste momento.
Vale lembrar que o Flamengo investiu cerca de R$ 60 milhões em contratações na temporada. Os reforços foram muito festejados pela torcida, mas o desempenho do time é decepcionante.
- Sem dúvida a performance não foi boa. O que foi diferente ano passado, mesmo quando não tínhamos estádio. Tivemos muita oscilação, natural que atletas que chegaram no meio do ano também. A forma como conseguiram nos vencer fora de casa não condiz com o esperado. A expectativa foi alta por conta de tudo que vem se fazendo de correto. Melhoramos o elenco. Todos atletas que aqui estão foram comemorados na chegada. Nosso elenco é bom, mas o time não se desempenhou. Nosso diagnóstico não está fechado ainda - ponderou Rodrigo Caetano.
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