Diretor executivo da Chape pretende priorizar elenco atual para 2018
Campeã estadual, se mantendo na Série A, a Chapecoense encerra a temporada, neste domingo, às 17h, na Arena Condá. O confronto com o Coritiba tem grande importância para o time, já que vencendo, a Chape pode conseguir uma vaga de acesso a Libertadores. Mesmo que não consiga, o sentimento que prevalece na equipe de Chapecó é o de missão cumprida.
Todas as metas traçadas no início do ano foram realizadas e uma vitória na rodada final do Brasileirão fecharia o ano com chave de ouro.
- Do ponto de vista profissional, de metas, atendemos tudo que foi colocado e mais. Conseguimos reconstruir a Chapecoense como departamento de futebol e trazê-la para um rito de normalidade: crise, troca de treinador, descrédito, pressão externa, como todo clube tem. Voltamos a ser um clube como todos do mundo. Ser encarado dessa forma era algo que buscávamos. Conquistar um título quatro meses depois, foi algo incrível. Fizemos bonito na Recopa, na Libertadores e encarramos o Brasileiro garantidos na Série A, na Sul-Americana... Retomamos um caminho que a Chape já tinha e quiçá na Libertadores - afirmou o diretor executivo Rui Costa.
Em entrevista ao Site do Globo Esporte, Rui falou sobre a reconstrução da Chape, além dos momentos de cobranças e dificuldades do clube.
- Quando as coisas entram em um padrão de normalidade, que foi a queda, o desgaste das viagens, a troca de treinador, a pressão externa, a cobrança foi de um time que estava voando. Aí, houve uma reversão de expectativa que foi muito dura. Simplesmente, em algum momento, se apagou tudo que foi feito.E é difícil fazer um time com o pouco que se tinha de material humano e estrutura. Não foram só atletas, perdemos o núcleo de inteligência, diretores de futebol, conteúdo. Tivemos que reconstruir tudo em um contexto de comoção e desconfiança - desabafou o dirigente.
Sobre o elenco da Chapecoense e as futuras contratações para reforçar a equipe, Rui Costa revelou que a prioridade é renovar com os atletas que já fazem parte do time.
- Nosso compromisso primeiro é fidelizar os que estão aqui, não adianta trazer cara de fora. Queremos fazer uma equipe mais competitiva ainda. Ano que vem as pessoas vão esperar o que da gente? Um tri estadual, uma participação na Sul-Americana, na Libertadores... Mas vamos precisar contratar 25 jogadores? Não. E essa era a grande resposta que precisávamos dar. Não há aquela ansiedade de montar um time inteiro para o dia 6 de janeiro. Posso deitar a cabeça no travesseiro com a tranquilidade de que a rapaziada vai estar aí para trabalhar - enfatizou o diretor executivo.
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