Sem a Liberta, Botafogo se prepara para ano com menos dinheiro
Além do trauma para a torcida, a não classificação do Botafogo à próxima Copa Libertadores da América gera prejuízos automáticos ao clube. O Glorioso terá que lidar com menos dinheiro na conta para montar a equipe do ano que vem. A decepção nesta reta final de Campeonato Brasileiro pode custar caro financeira e tecnicamente.
De início, o Glorioso terá de lidar com a premiação de décimo lugar do Brasileirão (R$1.594.350,00), quase R$500 mil a mais do que seria se o time mantivesse o oitavo lugar, por exemplo. Sem contar os valores envolvidos na principal competição do continente. O gerente de futebol Antônio Lopes sabe.
- Lamentamos profundamente. Tínhamos tudo para pegar uma vaga. O time lutou, foi guerreiro, tentou a classificação, mas não conseguiu. Faltou um conjunto de coisas, mas estava tudo na nossa mão. O time não teve sorte, houve bola na trave. Mas não adianta lamentar. Agora é sentar e planejar o ano que vem - admite.
O técnico Jair Ventura, valorizado no mercado, mas com contrato até o fim do ano que vem, terá uma reunião com a diretoria durante essa semana. De acordo com o treinador, a diferença do patamar esperado para o obtido vai influenciar financeiramente, mas não na permanência dele.
- Na conversa (para continuar o trabalho), não. Vai pesar no desempenho (do time no ano que vem). Quanto menos opções, mais difícil o trabalho. Se tivermos menos opções, a probabilidade é de ser pior. Temos que estar sempre em evolução. Se começarmos um ano com um número de jogadores menor ainda, a situação fica delicada. Temos que, no mínimo, manter a base e buscar reforços para termos uma equipe competitiva - entende Jair.
Conforme contato do LANCE! durante a última semana ao vice-presidente de finanças do Glorioso, Luiz Felipe Novis, o orçamento para o próximo ano já foi encaminhado ao Conselho Fiscal do clube. O ofício será, posteriormente, direcionado ao Conselho Deliberativo do clube.
O clube teve receitas extras do contrato de televisão, neste ano. Para o próximo, terá aumento nas parcelas a serem pagas ao Ato Trabalhista e ao Profut. Mesmo assim, o atual vice-geral e presidente já eleito, Nelson Mufarrej, acreditava em aumento de 10% a 20% nos valores, durante entrevista a este mesmo L! antes do pleito.
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