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Mantendo cuidado com finanças, Ponte Preta garante facilitar liberação de Rodrigo

03/01/2018 14h54

Rodrigo voltou a ser tema de um dos assuntos da primeira entrevista da cúpula de futebol da Ponte Preta nesta temporada. Com contrato até o final de 2018, o zagueiro ainda aguarda a formalização de um acordo para rescindir com o clube. Perguntado sobre o caso, o diretor de futebol Ronaldão garantiu que a Ponte facilitará a liberação se aparecerem equipes interessadas na contratação do atleta.

- Ele tem a possibilidade de buscar uma nova equipe para seguir sua carreira. Esse é o acordo mais próximo e palpável no momento. Vai ser dessa maneira que vai ser resolvido o problema Rodrigo. Tem alguns convites que podem ser concretizados e, acontecendo isso, a Ponte Preta vai facilitar a liberação - disse o dirigente.

Apesar de a Macaca ter iniciado o período de treinos na terça-feira, Rodrigo não se reapresentou junto aos demais atletas. Para anunciar o desligamento do jogador, que foi personagem de destaque na partida que rebaixou a Ponte Preta à segunda divisão, o clube ainda precisa resolver algumas pendências. De acordo com Ronaldão, a saída de Rodrigo faz parte do conjunto de medidas financeiras que o clube vai impor em 2018.

- Foi uma pena o que aconteceu, tive a felicidade de jogar com ele aqui na Ponte Preta, mas vida que segue. Temos que seguir com orçamento reduzido, e às vezes a parte salarial do Rodrigo não se encaixaria nesse momento. Ele tem que buscar novos horizontes, e acredito que vai dar a volta por cima - afirmou.

O presidente José Armando Adballa Júnior frisou o discurso do diretor e garantiu que o lema do clube campineiro nesta temporada é cuidar do setor financeiro.

- O mercado do futebol brasileiro passa por uma transformação, e a Ponte Preta vive uma situação mais complicada ainda. Nós vamos ter menos de um terço do orçamento anterior, então tem que ser feita uma readequação dos custos. A parte financeira é a mais delicada desse ano. Todas as nossas ações vão ser norteadas dentro do aspecto financeiro. Não dá para cometer deslizes nesse sentido porque senão podemos, lá no futuro, inviabilizar uma série de ações - explicou o mandatário.