Temendo ação na Justiça, Flu vive impasse sobre Henrique Dourado
Ao mesmo tempo que deseja manter Henrique Dourado no elenco, estudando alternativas para valorizar o artilheiro do Brasil em 2017, o Fluminense teme nova ação na Justiça após Gustavo Scarpa e Henrique conseguirem liminares que o livraram dos respectivos contratos. O impasse pela permanência, ou saída, do camisa 9 é tratada com urgência pela diretoria do Tricolor.
De acordo com o site "Globoesporte", o presidente Pedro Abad se reuniu na noite de quinta-feira com Meer Kaufmann, empresário de Henrique Dourado, mas a conversa de uma hora, em Orlando, não definiu o futuro do camisa 9. Um novo encontro deve acontecer em breve, diz o portal, e o Flu tem pressa em definir a situação para, em caso de saída, buscar reposição no mercado.
Com contrato até junho de 2020, Henrique Dourado tem multa rescisória no valor de 4,5 milhões de euros, cerca de R$ 17 milhões. No início da semana, Pedro Abad afirmou que o jogador não seria vendido por menos que isso. Porém, as derrotas na Justiça e o declarado desejo do jogador em ir para o Corinthians mudaram o cenário. Assim, o clube já admite ouvir propostas.
A postura profissional de Henrique Dourado também é levada em consideração pelo Fluminense. Diferentemente de Gustavo Scarpa, o atacante reapresentou-se no dia 3 de janeiro e vem trabalhando com dedicação - segundo Abel Braga -, apesar dos vencimentos atrasados e do público interesse do Corinthians.
Se a atitude de Scarpa, que entrou na Justiça em dezembro, foi alvo de críticas e gerou "decepção" no Flu, a relação com Dourado é valorizada internamente. Tanto a diretoria do clube quanto o jogador e seu estafe não desejam que a possível saída do camisa 9 seja pela porta dos fundos das Laranjeiras.
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