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Horta pedirá na Justiça para deixar gestão compartilhada no Vasco

17/01/2018 21h39

Um dos administradores do Vasco, ao lado de Eurico Miranda e Julio Brant, Fernando Horta quer deixar a função determinada pela juíza Maria Cecília Pinto Gonçalves, da 52ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na última terça-feira. Ele alega que não pode ser responsável por coisas que ele não participou e vai pedir na Justiça para se retirar da gestão compartilhada que se encontra o clube até a posse da nova diretoria.

- Vou pedir na Justiça. Eu não posso ser responsável por algo que não participei. Fui intimado hoje (quarta-feira) e já tem jogo amanhã à noite. Como vou ser responsável se eu nem participei da organização do jogo? Se a decisão ainda fosse tomada antes... A posse já é na segunda-feira, a atual administração poderia ficar até lá. Vou entrar na Justiça amanhã (quinta-feira) para deixar de ser administrador. Até porque tenho uma viagem marcada já para os próximos dias - disse Horta ao LANCE!.

A decisão de Horta veio pouco tempo depois de ele participar de reunião com Brant e Eurico para definir como seria a estreia do Vasco no Carioca, contra o Bangu, que acabou confirmada para São Januário, mas com portões fechados. O candidato da 'Sempre Vasco Livre' espera que o outro administrar não deixe a função, mas garante que se isso acontecer, ele e Eurico têm condições de se entenderem na gestão até a posse.

- A gente discutiu nós três, o Horta não quis participar (na Ferj). Ele tem direito de se manifestar na Justiça, espero que não aconteça porque vai confundir ainda mais o andamento de três ou quatro dias. Eu e Eurico teremos condições de conversar e tomar decisões em comum acordo, sem nenhum problema. Como fizemos agora. Temos sempre que pensar no Vasco, que está acima de qualquer um - comentou Julio Brant, contando como foi a reunião em São Januário entre os três.

- Conversamos sobre jogo, decisão da Justiça e funcionamento dessa junta. A grande discussão nossa foi o funcionamento da junta. Entendemos ali que a decisão tem que ser tomada por maioria. Uma vez que fosse por maioria, seria comunicada aos sócios e ao público em geral. Amanhã vamos ter que voltar lá e discutir questões de Libertadores, o calendário para frente. Mais importante agora, passado a questão dos jogos, é a reunião de sexta do conselho para votação - completou.