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Brant lamenta resultado da eleição: 'Mancha na história do Vasco'

20/01/2018 02h43

Derrotado por Alexandre Campello na eleição presidencial no Vasco, Julio Brant criticou o antigo aliado e classificou a atitude dele como traição, já que rachou com ele e ganhou apoio do grupo de Eurico Miranda. O candidato da 'Sempre Vasco' disse que foi uma vergonha o resultado do pleito no Conselho Deliberativo e que era uma mancha na história do clube o fato de pela primeira vez não ter sido eleito um candidato escolhido na votação entre os sócios.

- O que aconteceu hoje aqui foi uma vergonha, uma mancha na história do clube. Em seus 120 anos jamais aconteceu de a vontade do sócio que representa a voz de milhões de vascaínos espalhados pelo mundo ser desrespeitada no conselho. Isso é uma vergonha para um clube que se diz democrático. Uma vergonha para a nossa democracia. O Vasco é grande, uma representação importante da sociedade brasileira. Aconteceu do segundo lugar se juntar ao quarto lugar, a quem se dizia ser contra, para impedir uma real mudança dentro do Vasco - disse Brant.

Brant disse que com a 'traição' de Campello, o maior vitorioso na noite foi Eurico Miranda. Segundo ele, assim o Cruz-Maltino continuará com a mesma prática de gestão e terá dificuldades em evoluir.

- A traição não foi para o Julio. O nome que mais se grita é o nome do Eurico. Infelizmente, o maior vitorioso da noite foi o Eurico Miranda. Tenho que reconhecer. Vitória do Eurico representa a manutenção do 'status quo'. A razão pela qual o Vasco continua sendo um clube que não avança. A gente vê nosso concorrente com práticas de gestão modernas. Essa era uma das coisas que queríamos fazer. Tornar o clube transparante. O que existe é isso: a manutenção de práticas que queríamos ver fora do Vasco - comentou o segundo colocado, destacando que Eurico vai seguir com poderes no clube.

- Se vocês olharem o Conselho Fiscal dessa nova diretoria que foi empossada, ele é todo composto por membros do Eurico. É o responsável por analisar as contas do clube, os contratos, e recomendar ou não ao Conselho Deliberativo a aprovação das contas.