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É hora de mudar? 100% e em alta, Palmeiras pode ter reforços na quinta

13/02/2018 08h00

Roger Machado tem investido na repetição para dar entrosamento ao Palmeiras. Com seis vitórias em seis jogos, a equipe titular é conhecida pelo torcedor: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo; Tchê Tchê, Lucas Lima, Dudu e Willian; Borja.

O bom aproveitamento até aqui faz ser lógico pensar que não haverá mudanças, certo? Não necessariamente. A partir do jogo desta quinta-feira, contra o Linense, o técnico deve contar com três novidades, além de um Gustavo Scarpa cada vez mais adaptado ao grupo.

Edu Dracena, Diogo Barbosa e Moisés estão sendo preparados para ficarem à disposição neste próximo jogo. O zagueiro e o meio-campista tiveram uma pré-temporada mais longa, e nas últimas duas semanas vêm fazendo treinos físicos intensos em dois períodos. Já o lateral está recuperado de um entorse no tornozelo esquerdo e faz transição física. O plano do Núcleo de Saúde e Performance no clube espera deixá-los aptos para esta sétima rodada - a partir daí, depende de Roger relacioná-los e consequentemente usá-los.

Os três citados, em algum momento da pré-temporada, foram imaginados no time ideal para 2018. Só que a defesa tem jogado bem com Antônio Carlos e Thiago Martins (é a melhor do Paulista, com três gols sofridos), Felipe Melo, Tchê Tchê e Lucas Lima estão fazendo um meio-campo bem sólido, e tanto Victor Luis quanto Michel Bastos, os laterais usados na esquerda, não têm deixado a desejar.

Mesmo que estejam à disposição, é improvável que os três comecem jogando contra o Linense. Primeiro, pelo pouco tempo de treinos com o grupo; segundo, por um dos pontos que Roger tem dado mais atenção até aqui: a gestão do grupo. O técnico mostra seguidamente que o nome não está à frente do desempenho para ele.

Um exemplo é Gustavo Scarpa. O próprio comandante disse que pelo entorno da contratação, o meia chegava com status de titular. Mas nas duas partidas em que esteve à disposição, o camisa 14 ficou no banco: foram cinco minutos jogados contra o Santos, e quase 20 contra o Mirassol. Embora nos dois casos tenha entrado no lugar de Lucas Lima, ele coloca sob risco Borja, que tem jogado bem, ou Willian, outro jogador regular.

Com o melhor início de Paulista desde 2014 e podendo igualar o melhor deste século com mais uma vitória, Roger não deve fazer grandes mudanças, ainda. Mas o cardápio de opções, que já era bem variado, ficará ainda mais completo.