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Ponte Preta faz corte de funcionários para conter gastos

AA Ponte Preta/Divulgação
Imagem: AA Ponte Preta/Divulgação

16/02/2018 17h03

Seis profissionais das categorias de base da Ponte Preta foram desligados do clube nesta sexta-feira. O técnico do time sub-20, Leandro Zago, o coordenador técnico da base, Rodrigo Leitão, o fisiologista Norberto, a nutricionista Márcia, o massagista Rogério e o roupeiro Bezerra deixaram a Macaca. O supervisor Rodrigo Ramos e o analista Eduardo Frattini também estão fora do clube.

Não estão descartadas outras saídas nos próximos dias. Com as demissões, a Ponte Preta pretende reduzir os custos e economizar aproximadamente R$ 41 mil por mês.

Com o rebaixamento, a cota de televisão da Ponte caiu de R$ 34 milhões para R$ 7,5 milhões. A diminuição impacta o orçamento. A folha salarial, por exemplo, passou de R$ 2,2 milhões no Brasileirão do ano passado para R$ 800 mil no Paulistão.

Vale lembrar que os que permanecem na comissão técnica tiveram uma redução salarial. Um dos exemplos é o treinador Eduardo Baptista, Gustavo Bueno, auxiliares e o preparador físico.

Em nota oficial, a Ponte citou a adequação à nova realidade financeira como principal motivo para as demissões.

"A Associação Atlética Ponte Preta informa que os cortes de quadro funcional que estão sendo realizados durante o dia de hoje ocorrem em função da adequação do time à nova realidade financeira que enfrenta. Durante as últimas semanas, a Ponte já reduziu em pelo menos 30% todos os seus contratos com fornecedores e terceirizados e, agora, efetiva as mudanças internas necessárias. A diretoria alvinegra enfatiza que o desligamento destes profissionais, todos eles competentes e de grande qualidade, está sendo realizado exclusivamente por questões financeiras e não ocorreriam em outra situação. Lamentamos o fato e agradecemos a todos pelos bons serviços prestados, bem como desejamos toda sorte em seus novos desafios", anunciou o clube.