Topo

Carpa não pensa em mudança de sistema: 'Esse time precisa jogar'

02/03/2018 07h00

O cansaço demonstrado por Henrique Dourado, Jonas e Éverton, somado ao gol do River Plate aos 45 minutos da etapa final, selando o empate em 2 a 2 com o Flamengo na estreia da Copa Libertadores, levantou questionamentos sobre o sistema de jogo utilizado pelo técnico Carpegiani nesta temporada.

Com apenas um meia de marcação (Jonas), a linha de quatro meio-campistas é obrigada a fazer a recomposição defensiva durante os 90 minutos. No entanto, para Carpegiani, o desgaste apresentado pelos atletas não tem relação com o sistema, e sim com o jogo "peleado" contra o River Plate, analisou o técnico.

Carpa foi além e disse que a evolução do time - nesta formação - só se dará com a sequência de jogos e entrosamento dos jogadores durante o ano.

- O que essa equipe precisa é jogar para não ocorrer o que aconteceu na parte final (do jogo contra o River Plate), sentir por questões físicas. É o sexto jogo dessa equipe. O que precisam é jogar, jogar e jogar - analisou o comandante.

Veja como o setor ofensivo do Flamengo se comportou diante do River Plate:

O Flamengo volta a campo neste sábado, às 17h, em clássico contra o Botafogo no Estádio Nilton Santos. Parte das atenções do Rubro-Negro estarão voltadas para o próximo compromisso na Copa Libertadores: no dia 14 de março, em Guayaquil, o time de Carpegiani visita o Emelec (EQU) no Estádio George Campwell.

O último treino antes do clássico é na manhã desta sexta, no Ninho do Urubu, mas a tendência é que uma equipe alternativa seja escalada.

- Essa equipe tem que jogar, lógico que um ou outro será poupado, mas nossa ideia é dar sequência ao time - afirmou Carpegiani após o empate com o River.

Por conta do empate em casa, o discurso no Flamengo é de que a vitória no Equador virou "obrigação". Carpegiani destacou a importância de recuperar os pontos, mas minimizou o fato do Fla disputar o próximo jogo como visitante.

- Não vejo muita diferença de jogar dentro e fora. Cobro a mesma intensidade. Para um time como Flamengo, não pode fazer diferença. Penso e cobro isso deles, até porque não temos jogado sempre no mesmo local (como mandante).