Prefeito João Dória assiste ao clássico e vê novo apagão no Pacaembu
O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), esteve no Pacaembu neste domingo para acompanhar o clássico entre Santos e Corinthians, que terminou empatado por 1 a 1. O prefeito é torcedor santista e foi embora do estádio antes de terminar o jogo. Foi tempo suficiente, porém, para ele presenciar uma queda de energia que paralisou a partida por pelo menos 50 minutos.
Dória deixou o setor de cadeiras azuis, de onde acompanhava o jogo, logo depois da queda de energia e não passou por área de acesso dos jornalistas.
Não foi a primeira vez este ano que o Pacaembu sofreu com o apagão. Em pelo menos duas situações houve paralisação de jogo por conta do problema. Uma foi com o próprio Corinthians, no duelo contra o São Caetano, válido pela 4ª rodada do Campeonato Paulista. Aconteceu aos sete minutos de jogo e foi causado pelos geradores, já que o estádio estava sem luz desde cerca das 17h30 (começou às 19h30), em razão das fortes chuvas na região. Também houve queda de luz no duelo entre Palmeiras e Portuguesa, válido pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, no último dia 19 de janeiro.
Em outras situações, problema com a iluminação do estádio não culminou em paralisação da partida. Foi o caso do clássico entre Corinthians e São Paulo, no último dia 27 de janeiro, vencido Timão por 2 a 1. No caso, ainda estava claro quando aconteceu a baixa, mas o placar eletrônico e outras correntes de energia pararam de funcionar. O mesmo aconteceu no duelo entre Corinthians e Ferroviária no dia 24 de janeiro.
A Secretaria de Esportes de São Paulo prometeu averiguar a questão com a administração do Pacaembu, que pertence à prefeitura, já que o estádio é municipal. Durante o clássico deste domingo, uma funcionária da secretaria informou que a responsabilidade pelo funcionamento dos geradores era do clube que alugou o estádio. No caso, o mandante foi o Santos.
Vale lembrar que o prefeito João Dória, eleito em 2016 e cotado para ser candidato ao governo do Estado nas próximas eleições de outubro deste ano, tem como ideia passar o Pacaembu para a iniciativa privada. O custo de manutenção do estádio para os cofres públicos é utilizado como um dos argumentos.
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