'Não precisam tanto do Neymar como em 2014', avalia Leroy Sané
O amistoso entre Brasil e Alemanha está cada vez mais próximo e, apesar da expectativa das duas torcidas, o discurso dos jogadores é o mesmo: a partida desta terça-feira nada tem a ver com o fatídico 7 a 1 da Copa do Mundo de 2014.
Na coletiva realizada após treino da seleção alemã, os três jogadores escalados para conversar com a imprensa não estavam em campo naquele 8 de julho - Leroy Sané, Ilkay Gündogan e Marvin Plattenhardt -, mas garantem que o jogo já ficou no passado e veêm os dois times bem diferentes, mais evoluídos e equilibrados.
- Para nosso time, isso já passou. Para os brasileiros, talvez seja diferente. O 7 a 1 não é mais um assunto para nós. Não é um torneio e não se pode tirar qualquer conclusão desse resultado - afirmou Gundogan.
- Nos últimos meses, vi que o Brasil está mais equilibrado e no ataque tem bons jogadores. Eles têm também Casemiro e Paulinho, que permitem uma estabilidade defensiva. O treinador tem ideias claras e isso o torna perigoso. Vemos o Brasil como o Brasil que sempre conhecemos - completou.
Para o atacante Leroy Sané, aposta do treinador Joachim Low para o jogo contra o Brasil, a ausência de Neymar do amistoso não fará diferença, pois acredita que a Seleção Brasileira é mais independente do camisa 10 do que em 2014.
- Acredito que o Brasil não depende mais de Neymar. Eles não precisam tanto (de Neymar) como em 2014. Estão mais compactos. A equipe está mais forte e todos aprenderam. Sem Neymar, eles têm um time forte e muitas opções.
A Alemanha irá poupar titulares para o confronto desta terça, como Muller e Ozil, abrindo espaço para os novatos como Sané e Gundogan. A tendência é que Joachim Low faça mais quatro mudanças em relação ao time que enfrentou a Espanha, na última sexta-feira. Assim, entrariam em campo com Ter Stegen, Kimmich, Boateng, Hummels e Plattenhardt; Gündogan, Kroos e Goretzka; Stindl, Sané e Wagner.
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