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'Loucão', Luan revela que cheirava éter antes dos treinamentos

03/04/2018 09h36

O atacante Luan, em entrevista ao programa Jogo Sagrado, da Fox Sports, revelou que costumava cheirar éter durante os treinos. Na época, atuava pelo Atlético Sorocaba, em 2012.

"Ia para o treino doidão"

O assunto começou com o ex-companheiro de equipe, Wendell Lira, que ficou conhecido por ganhar o Prêmio Puskas da Fifa, em 2016, comentou que Luan vomitava antes dos treinos.

- Ele era que nem o Messi. Ele vomitava antes dos treinos - divertiu-se o jogador

Foi então que Luan revelou os motivos que faziam com que ele ficasse nesse estado físico. Conhecido como "Menino Maluquinho", o atacante contou que fazia uso éter

- Vou te contar um segredo. Eu cheirava éter antes do treino para ficar loucão e acabava pagando mal. Teve um dia que eu briguei no treino, perdi a memória, por ficar loucão no treino - contou o atacante

O jogador ainda disse que passava a droga na camisa e cheirava enquanto praticava as atividades no treinamento. Questionado se o clube sabia das atitudes, Luan foi sincero e "entregou" o departamento médico do clube do interior paulista.

- O Doutor Müller, do Sorocaba, sabia que eu jogava um pouquinho de éter na camisa e ia para o treino doidão. Eu era moleque, era solteiro - disse, rindo, o atacante do Galo

Números da carreira

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Luan está no Atlético-MG desde 2013 e é um dos ídolos da torcida atleticana. Considerado um talismã, a garra do atacante encantou a torcida, sendo peça importante nos títulos da Libertadores (2013) e Copa do Brasil (2014). Pelo Galo, já foram 206 jogos e 40 gols. No Atlético Sorocaba, Luan fez 38 jogos e 16 gols.

Os efeitos do éter

Usado como anestésico no século passado, o éter ao ser inalado se transforma, rapidamente, em vapor quando vai para o pulmão junto com o ar respirado. Os efeitos no corpo são semelhantes ao estado de euforia causado pelas bebidas alcoólicas. A substância chega até ao cérebro através das correntes sanguíneas, com isso o estado de consciência é afetado. A inalação contínua pode causar paradas respiratórias, problemas cardiovasculares e até a morte.