Topo

Virada da organização, entrega e construída com novos protagonistas

13/04/2018 07h15

Sem Moisés e Luiz Fernando, Alberto Valentim teve que optar por dois reservas para a estreia do Botafogo na Copa Sul-Americana, na última quinta, diante do Audax Italiano. Gilson e Leandro Carvalho foram as alternativas no Chile, sendo que o atacante surpreendeu a todos entre os 11. Só havia jogado um tempo sob o comando de Valentim - lá atrás, contra o Flamengo, ainda na Taça Rio.

E deu muito certo. A dupla cumpriu bem com o esperado e, sobretudo no segundo tempo, foram as principais válvulas de escape, cada um por seu setor. Tanto que os dois gols da vitória por 2 a 1, de virada, tiveram participações diretas dos dois - o primeiro, em uma das boas arrancadas, sofreu a falta que originou o gol de Brenner, enquanto o segundo cruzou para Pimpão dar o triunfo no Estádio San Carlos de Apoquindo.

Os gols alvinegros vieram apenas na segunda etapa. O do time chileno, na primeira, em que foi melhor e anulou a saída de bola dos brasileiros, que viram, a princípio, um enorme prejuízo com a saída de Renatinho, que sequer tocou na bola. Matheus Fernandes entrou e, deslocado, pouco contribuiu na criação.

Nem mesmo Loco Abreu foi capaz de se criar para cima do Bota, já organizado e afinado após o intervalo. O uruguaio, certamente, sentiu saudades dos tempos de Glorioso, principalmente quando o organizado time de Valentim, mais uma vez, deixou a alma aflorar e alcançou o triunfo nos acréscimos. De novo, deixando evidente que não há nada de ressaca pós-título. Outro mérito.

COMO O BOTAFOGO INICIOU

COMO O BOTAFOGO TERMINOU