Peres quer Rodrygo no Santos por mais três anos e descarta volta de Ganso
Mais uma vez, Rodrygo foi destaque na imprensa europeia. O pai do atleta esteve na Espanha para conversar com representantes do Barcelona e seu estafe trabalhar com a possibilidade de negociá-lo com os catalães. Nesta quinta-feira, uma publicação do jornal espanhol Sport movimentou o ambiente. O Peixe está ciente dos trâmites nos bastidores e para o presidente José Carlos Peres tudo é natural. O dirigente quer o jogador por no mínimo mais três anos no Brasil. Rodrygo tem 17 anos e só pode rumar a Europa quando completar 18, em janeiro de 2019.
"Santos recebe tudo isso com naturalidade. As estrelas são raras. Menino de 17 anos nem pode ser transacionado. Ficamos felizes com clubes tão grandes quanto o Santos com interesse. Não há a menor possibilidade da saída do Rodrygo nesse ano e, provavelmente, no ano que vem. Futuro a Deus pertence, não dá para fazer previsão. Queremos Rodrygo aqui, a um caminho a percorrer, e seria uma pena se fosse transacionado. Perderia oportunidade de crescer no futebol brasileiro. Sempre digo que tem que jogar três anos no país para ganhar maturidade", disse Peres
"Não existe conversação com nenhum clube, não está à venda. E tem uma multa. 50 milhões de euros (R$ 200 milhões). Como isso não é tangível, pelo menos pelo que eu sinto. Existem as grandes transações, mas são em jogadores como Neymar, como destaque no mundo. Vejo Rodrygo conosco por alguns anos, mostrando futebol e agregando marca", completou.
Ganso é "inatingível", diz Peres
O presidente também falou sobre a possibilidade de contratar Paulo Henrique Ganso. O meia está encostado no Sevilla, mas dificilmente vestirá novamente a camisa do clube de Vila Belmiro.
"A gente precisa ser sincero com a torcida. Ganso é um Menino na Vila, sempre terá portas abertas no Santos. Mas ele tem uma situação complicada no Sevilla, não é algo fácil. Não dá para enganar o torcedor, precisamos pensar em algo mais tangível do que ele. Ele, hoje, é inatingível", garantiu o presidente.
Ganso tem contrato até 2021 com os espanhóis, que pagaram 9,5 milhões de euros (R$ 34,4 milhões na cotação da época) para tirá-lo do São Paulo em 2016. Por lá, Ganso nunca se firmou, mas, mesmo assim, o Sevilla não abrirá mão do jogador gratuitamente.
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