Após três meses, ideologia de Aguirre se mostra eficiente no São Paulo
Em março, o técnico Diego Aguirre chegou ao São Paulo deixando claro que faria um rodízio de atletas. Na visão do uruguaio, o apertado calendário do futebol brasileiro impossibilita uma equipe grande a ter um time titular e há a necessidade de um elenco enxuto e competitivo. Apesar de ter sido criticado por parte da torcida, a ideologia do comandante se mostra eficiente.
Após três meses no comando do Tricolor, Diego Aguirre rodou praticamente todo o elenco do São Paulo. Ao todo, 30 jogadores entraram em campo e apenas três nomes ainda não receberam oportunidades: Lucas Perri, terceiro goleiro, Bissoli, centroavante vindo de Cotia, e o uruguaio Gonzalo Carneiro, que não reúne condições de jogo.
A atual comissão técnica também tem enxugado o elenco. O zagueiro Aderllan foi emprestado ao Vitória, o volante Pedro Augusto foi para o São Bento e os meia-atacantes Valdívia e Marcos Guilherme deixaram o clube do Morumbi para jogarem no futebol saudita.
Com a chegada da nova ideologia de trabalho também vieram melhores resultados. O Tricolor, que não teve um bom início de temporada, passou a ter 57% de aproveitamento com o uruguaio. São 20 jogos, nove vitórias, sete empates e quatro derrotas.
O time ainda não perdeu jogando no Morumbi sob o comando do uruguaio, está na segunda fase da Copa Sul-Americana e é o terceiro colocado do Brasileirão. Em contrapartida, pesam as eliminações para o Corinthians, no Paulistão, e para o Atlético-PR, na Copa do Brasil, logo no início de seu trabalho.
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