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Suécia prova independência de Ibra e força coletiva ao derrubar três gigantes

28/06/2018 14h58

A Suécia mostrou que a força do coletivo pode, sim, sobressair à ausência de Ibrahimovic, que havia se aposentado da seleção em 2016, mas teve o seu nome ventilado para retornar com a heroica classificação à Copa do Mundo da Rússia. A vaga, aliás, foi alcançada após o time de Janne Andersson superar a poderosa Itália na repescagem das Eliminatórias.

Antes, já sem Ibrahimovic, conseguiu ficar em segundo lugar no Grupo A das mesmas Eliminatórias e deixar para trás a Holanda. Agora, já no Mundial e de forma indireta, mais um gigante europeu ficou para o caminho: a Alemanha, que venceu os suecos, mas perdeu outros dois jogos pelo Grupo F, que teve a Suécia como líder e o México como segundo colocado.

Até aqui, na Copa, são dois gols levados e cinco marcados. Se não brilhou contra a Coreia do Sul, na estreia, rendeu bem contra a Alemanha, onde, apesar do revés, saiu à frente do placar e mostrou solidez nas duas fases, e atropelou o México, fazendo por merecer o topo do grupo.

- Nós realmente funcionamos como um time, todo mundo. Nós queremos fazer de tudo para dar aos nossos jogadores a chance de terem sucesso no campo. Terminar na primeira colocação do grupo? Não foram muitos que apostaram na gente para isso - comentou Andersson, técnico da Suécia.

- Nós lidamos com tudo que apareceu pela frente. Estou incrivelmente orgulho, quase emocionado, pelo pensamento de como desempenhamos na partida. Eles (jogadores) foram muito disciplinados em tudo que fizeram. Todo mundo fez um trabalho fantástico - completou.

A primeira colocação foi fundamental para evitar o Brasil nas oitavas de final. Terá, agora, a missão de passar pela Suíça, em segundo no Grupo E. Ou seja, outra europeia aparece pelo caminho. Hora de confirmar a tese de Ibrahimovic, que postou: "Nós podemos, nós vamos".