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Ao L!, zagueiro do Figueirense exalta primeiro gol e treino com a Seleção

22/07/2018 11h40

O zagueiro Henrique Trevisan, de 21 anos, chegou ao seu primeiro gol na carreira ao vestir a camisa do Figueirense. O tento foi marcado na vitória sobre o Guarani por 3 a 2, na última terça-feira, pela Série B, do Campeonato Brasileiro. O jogador é revelação do clube catarinense e demorou dois anos para balançar as redes, mas a recompensa veio para o jovem atleta. Em entrevista ao LANCE!, Trevisan comentou sobre a alegria em ter marcado.

- Realmente eu subi em 2016. Todos os jogadores tem a vontade de marcar o primeiro gol e o meu foi na minha trigésima partida como profissional. Por ser zagueiro, os números não foram tão ruins assim. Mas sim, estou feliz pelo momento de alegria, alívio, e de ter ganhado o jogo fora de casa. Vou guardar para o resto da minha vida. O primeiro a gente nunca esquece - disse o jogador.

Henrique Trevisan ainda destacou que a briga do time catarinense é pelo acesso à elite do futebol nacional. Ele ressaltou ainda que o grupo do Furacão está fechado para conseguir o objetivo.

- Nosso time foi formado no início do ano e fomos campeões catarinense. Isso mostra que nosso grupo é muito bom e todas as posições têm briga, luta. Acredito que vamos até o final e garantir o acesso à elite do futebol nacional - concluiu.

Mesmo que não tivesse balançado as redes, o futebol do zagueiro chamou atenção da comissão técnica da Seleção Brasileira. O jogador foi convocado para ser "sparring" nos treinos comandados por Tite durante Eliminatórias, e antes disso convocado para a vestir a camisa da Amarelinha no Sub-20. O jogador exaltou o aprendizado e relatou nomes em destaque no Brasil.

- Em 2016, fui convocado para a Seleção Sub-20 e depois duas vezes pelas eliminatórias para treinar junto com os jogadores e ser sparring nos treinos do Tite. Foi um marco muito grande na minha vida e na minha carreira, treinando com melhores do futebol brasileiro e do mundo. Com isso, foi de muito aprendizado, com os treinamentos, convivência. Também procurei conversar bastante com Filipe Luís e Firmino, que eram da base do Figueirense, além do Muralha. Além deles, procurei falar com Gil, Thiago Silva, Marquinhos, Miranda, para aprender um pouco mais.

O Figueirense volta a jogar na terça-feira, assim como todos os demais times, às 19h15, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e enfrenta o Vila Nova, mais um postulante ao G4. Na tabela, a equipe de Milton Cruz está com 25 pontos e ocupa o sexto lugar.

*Sob supervisão do editor Leonardo Martins