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WTorre entra na briga por Pacaembu e abre as portas ao Santos caso vença

17/08/2018 07h00

A WTorre entrou na briga pela administração do Pacaembu. Construtora e administradora do Allianz Parque, estádio do Palmeiras (com contrato de 30 anos), a empresa foi uma das quatro a fazer proposta pelo estádio localizado em frente à Praça Charlles Miller, em São Paulo. A Prefeitura da cidade, entretanto, suspendeu a licitação do estádio a pedido do Tribunal de Contas do Município (TCM) e, por enquanto, não abriu os envelopes com as propostas feitas pelas empresas.

Em contato com o LANCE!, Luis Fernando Davantel, responsável por gerir a candidatura da WTorre, explicou a proposta e abriu as portas para o Santos, caso a empresa consiga vencer a licitação. O Santos se aproximou de uma das empresas, o Consórcio Arena Pacaembu, mas pessoas ligadas à diretoria sinalizaram esperar o contato dos outros três grupos empresariais. Neste momento, não há prazo para que se conheça o vencedor.

- Entramos na briga, sim. Entregamos a proposta. Com um certo atraso, é bem verdade, mas tivemos a autorização para fazer isso. Estamos um pouco em dúvida sobre qual vai ser o próximo passo. Infelizmente, o processo foi suspenso, não tivemos uma leitura exata de qual serão os próximos passos. Vimos a manifestação do Santos pela mídia, imagino que qualquer um dos candidatos vai ter interesse em conversar com o Santos. É uma grande equipe, só engrandeceria a concessão - explicou Davantel, por telefone.

Além da WTorre, os concorrentes são: a Construcap CCPS, Consórcio Patrimônio SP e Consórcio Arena Pacaembu, que tem uma negociação avançada com o Peixe em relação a uma eventual futura administração. A intenção do TCM é entender e comprovar a qualificação de cada uma das empresas. A WTorre confirmou sua candidatura com atraso de alguns minutos, mas garante ter tido aprovação para tal. Quem oferecer o maior valor, ficará com a concessão quando os envelopes forem abertos.

A intenção do Santos é não gastar com a parceria. O clube espera da empresa parceira uma prioridade no mando de jogos na capital paulista, inclusive com um número mínimo de confrontos garantidos por temporada, além de uma melhora nos custos para realizar os eventos. Não há restrição com nenhuma das quatro empresas na briga pelo estádio.