Clayson admite Corinthians jogar por uma bola e justifica: 'Não é feio'
O termo "jogar por uma bola", usado para definir equipes defensivas, costuma ser combatido por quem recebe o rótulo, mas não é o caso do Corinthians. Pelo menos não para o atacante Clayson. Nesta sexta-feira, ele admitiu que o Timão adotou essa estratégia contra o Flamengo na última quarta-feira pela Copa do Brasil e pode jogar assim mais vezes.
- Fomos com uma proposta de jogo lá para o Rio de Janeiro, conseguimos sim ter sucesso. Não fomos lá para não jogar, fomos por uma bola, sim, mas tivemos até essa bola, comigo, com o Douglas e não fizemos. Mas estamos melhorando, a parte defensiva, e agora vamos trabalhar para melhorar o ataque - afirmou o atacante.
Ele bateu na tecla de "jogar por uma bola" algumas vezes durante a entrevista. O Corinthians é uma das equipes que menos chuta a gol no Campeonato Brasileiro e contra o Flamengo não acertou uma no alvo.
- Tivemos uma queda de rendimento, mas estamos retomando. Claro que precisa ser melhorado, estamos trabalhando para isso. A gente vem jogando por uma bola. Até porque a gente não pode propor o jogo, já que não finaliza muito. Precisamos nos defender bem, jogar por uma ou duas bolas para sair com a vitória. Se a gente puder se defender e jogar por uma ou duas bolas, será importante - frisou.
Com esse discurso, Clayson foi favorável à ideia de jogo já colocada pelo técnico Jair Ventura, que fez apenas dois jogos no comando, contra Palmeiras e Flamengo. E, segundo o atacante, vinha sendo diferente com Osmar Loss, que voltou a ser auxiliar.
- Com Loss a gente procurava até propor mais o jogo. Falo pelo último jogo, que a gente se defendeu. A gente sabe da queda de rendimento, temos jogadores de qualidade, mas infelizmente demos uma queda de rendimento, a gente reconhece. Não podemos achar que vamos propor o jogo contra uma equipe de qualidade no Maracanã, contra o Flamengo. Não é feio - salientou Clayson.
No próximo domingo, o Corinthians recebe o Sport na Arena. Clayson deve ser titular novamente. Ele tem recuperado o status após um período complicado, que envolveu problemas pessoais.
- Momento difícil. Teve uma lesão, depois problema da minha filha, ficou 28 dias na UTI. Depois que ela saiu, veio o falecimento da minha sogra. Período difícil, claro que não quero misturar as coisas, mas mexe com a cabeça. Mas foi superado, as pessoas me ajudaram, agora a cabeça está boa. Voltada para o Corinthians, trabalho, voltar a atuar em alto nível que é o mais importante - contou o atacante.
Nesta sexta-feira, o técnico Jair Ventura não esboçou escalação para a partida. Isso será feito no treino deste sábado pela manhã, que será fechado à imprensa.
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