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Confusões generalizadas: Fla é o líder em cartões vermelhos no Brasileirão

18/09/2018 05h35

A expulsão de Diego no sábado, no clássico com o Vasco, tornou o Flamengo líder de um quesito não tão desejado pelos rubro-negros: o time de Maurício Barbieri é a que mais recebe cartões vermelhos entre os 20 clubes da Série A do Brasileirão. São oito expulsões em 25 rodadas de um time que não abusa das faltas violentas, mas se envolveu em confusões generalizadas no torneio.

A expulsão de Diego no clássico foi desta maneira. Uma falta desencadeou um desentendimento entre os atletas de Flamengo e Vasco. Luiz Flávio de Oliveira mostrou quatro cartões amarelos: Willian Maranhão e Fabrício, pelo time cruz-maltino, e Vitinho e Diego, pelo lado rubro-negro. Na sequência, o camisa 10 recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso pelo árbitro, que, em súmula, disse ter sido xingado pelo meia. Diego negou o fato nas redes sociais.

No primeiro turno, também teve confusão no clássico com o Vasco. Riascos empurrou Everton Ribeiro e deu início ao tumulto. Após cinco minutos de paralisação, o atacante do Vasco foi expulso, assim como o zagueiro Breno. Pelo Rubro-Negro, Cuéllar e Rhodolfo receberam os cartões vermelhos.

Contra o Palmeiras, no Allianz Parque, o duelo ficou marcado por uma briga generalizada nos minutos finais que começou após falta de Jonas em Dudu. Resultado: três expulsões de cada lado. Cuéllar e Jonas receberam o cartão vermelho, assim como Henrique Dourado, que não estava nem jogando.

Luan, Dudu e Jaílson foram os atletas expulsos no lado palmeirense. A atuação de Bráulio Machado da Silva neste jogo gerou reclamações da direção do Fla, o árbitro acabou afastado pela CBF, mas voltou a ser escalado para a semifinal da Copa do Brasil entre o Rubro-Negro e Corinthians há 10 dias, no Maracanã.

Desta forma, seis dos oito cartões vermelhos no Campeonato Brasileiro foram decorrentes de confusões com as equipes adversárias. Na primeira rodada, o meia Everton Ribeiro foi expulso contra o Vitória. Wagner Reway justificou por "uso intencional de mão na bola", mas ficou claro que o chute do atleta rival encontrou o rosto do camisa 7 do Flamengo, que ficou no 2 a 2 em Salvador.

A única expulsão por falta com a bola rolando foi de Gustavo Cuéllar, contra o América-MG. O colombiano agarrou Robinho e acabou com o contra-ataque adversário. As oito expulsões no Brasileirão não refletem a postura do Fla em campo, apesar do time de Barbieri cometer mais faltas do que a média do Campeonato Brasileiro: 395 em 25 rodadas. A média é de 376 por equipe.