Ayrton celebra resultados, mas fala de momento financeiro: 'Incomoda'
De volta ao Rio de Janeiro, o Fluminense desembarcou nesta tarde no Aeroporto Santos Dumont com um saldo bastante positivo na bagagem. Na quinta-feira, venceu o Deportivo Cuenca por 2 a 0, em Quito, pelas oitavas de final da Copa sul-americana e depois viajou até Chapecó, onde bateu a Chapecoense por 2 a 1, na 26ª rodada do Campeonato Brasileiro. No desembarque, o lateral Ayrton Lucas conversou com a imprensa e falou sobre alguns assuntos.
Um dos pontos abordados foi a quebra do tabu dos jogos em Chapecó. Contra o Verdão do Oeste, em Santa Catarina, o Fluminense jamais havia vencido, ao todo eram três derrotas, nos Brasileirões de 2014, 2015 e 2017, além de um empate em 2016. Ayrton Lucas comemorou a quebra desse jejum e exaltou o elenco.
"Como todos os jogadores falam: o tabu foi feito para ser quebrado. Ficamos muito felizes com a vitória fora de casa, sabemos da força da Chapecoense lá. Não é fácil. O grupo todo está de parabéns pelo empenho e pelos três pontos - comentou o jogador de 21 anos", disse.
Outro assunto que marcou a breve coletiva do lateral esquerdo do Fluminense, foi o reencontro do jogador com a boa fase. Nas últimas partidas, Ayrton não vinha tendo um bom desempenho, marcou um gol contra o Cruzeiro, entregou um gol na partida contra o São Paulo, após perder uma bola na linha de fundo e cometeu um pênalti infantil no jogo contra o Botafogo. No entanto, o atleta de 21 anos parece ter recuperado o bom futebol. Ayrton deu uma assistência na partida contra o Cuenca e fez ótima partida contra a Chapecoense.
"Estou podendo ajudar a equipe , isso é o que mais importa pra mim. A velocidade é uma característica minha, poder carregar a bola e arrancar. Senti a altitude naquele jogo contra o Cuenca, mas independente da dificuldade, temos que dar nosso melhor. Fui feliz e pude dar a assistência para o gol", comentou.
Se dentro das quatro linhas o Fluminense parece ter reencontrado o caminho das vitórias, não gestão financeira não pode se dizer o mesmo. O clube vive grande instabilidade política e financeira e tem problemas com dívidas e atraso nos salários do atletas. Ayrton disse que é uma realidade do clube, mas que não pesa quando entra no gramado:
"É um coisa que não podemos esconder. Incomoda. O momento que entramos em campo temos que esquecer disso e honrar a camisa que está vestindo".
Depois das longas viagens e do tempo fora do Rio, o Tricolor vai, enfim, ter uma sequência de jogos no Rio de Janeiro. Enfrenta Grêmio, Flamengo, Paraná e Atlético-MG pelo Brasileirão, além da partida da partida de volta contra o Cuenca. No entanto, o Tricolor deve atuar em algumas dessas partidas no Estádio Nilton Santos.
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