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Após último jogo no Pacaembu, Sheik agradece: Derrota não apaga a história

Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Imagem: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

14/10/2018 07h30

Em contagem regressiva para pendurar as chuteiras, o atacante Emerson Sheik fez, muito provavelmente, seu último jogo como atleta profissional no Pacaembu. Na noite do último sábado, o camisa 47 do Corinthians iniciou o clássico com o Santos como titular e, apesar de derrotado, falou sobre alguns de seus melhores momentos no estádio.

"Não só eu, mas o Corinthians, os atletas que puderam disputar partidas aqui, partidas importantes, partidas que ficaram para a história. Para quem saiu também, há boas lembranças. Talvez tenha sido o meu último momento aqui e, com certeza, essa derrota não apaga toda a história do clube e minha história aqui dentro do Pacaembu", falou o jogador na saída do estádio.

Vestindo a camisa do Corinthians, Sheik ganhou o Campeonato Brasileiro de 2011, a Copa Libertadores de 2012, título no qual foi o protagonista ao fazer os dois da final contra o Boca Juniors, e ainda a Recopa Sul-Americana de 2013, em cima do rival São Paulo. Isto, claro, sem contar o Paulistão de 2013, que foi decidido na Vila Belmiro, mas o Timão fez toda sua campanha no Pacaembu.

Em seu último ato no estádio municipal, Sheik não conseguiu ajudar o Corinthians no duelo com o Santos, válido pela 29ª rodada do Brasileirão. A derrota para o Peixe, por 1 a 0, deixa o Corinthians estacionado na tabela, com 35 pontos ganhos. Dependendo dos resultados do fim de semana, o Timão pode terminar com apenas dois pontos de vantagem para o primeiro time na zona do rebaixamento.

"Deixo o estádio triste pela derrota, mas com momentos incríveis vividos aqui dentro. O balanço é superpositivo", lamentou o jogador.

Apesar do momento delicado no Brasileirão, Sheik pode encerrar sua carreira ao fim desta temporada com mais um título pelo Corinthians. Isto porque, na próxima quarta, o Alvinegro decide a Copa do Brasil diante do Cruzeiro, em sua arena. Depois de perder o jogo de ida, por 1 a 0, o time do técnico Jair Ventura precisa vencer por dois ou mais gols de diferença para ser campeão sem a necessidade de pênaltis.