Palmeiras vai abrir sindicância contra Nobre e Genaro por caso Blackstar
Alguns conselheiros do Palmeiras pediram a abertura de uma sindicância interna para apurar os acontecimentos envolvendo a negociação frustrada com a Blackstar. Os oposicionistas Genaro Marino e Paulo Nobre, que intermediaram as conversas, podem sofrer punições.
Pelo regimento interno, para ser feita a sindicância é preciso de 50 assinaturas de conselheiros. O número já chega a perto de 60, e a expectativa é de que suba até o fim desta quinta-feira, quando Seraphim Del Grande, presidente do Conselho Deliberativo, vai recebê-las.
O passo seguinte é montar uma comissão para iniciar a análise. A Blackstar foi uma opção de patrocínio que tinha Genaro, então candidato à presidência, com a promessa de pagamento à vista de R$ 1 bilhão para assinar um contrato de dez temporadas. O primeiro contato havia sido feito com Nobre, quem apresentou o representante da empresa a Genaro.
Após a derrota para Maurício Galiotte nas urnas, Genaro repassou a oferta à diretoria, que mesmo sempre disposta a renovar com Crefisa e FAM, teve uma reunião com Rubnei Quícoli, o representante da Blackstar. Deste encontro em diante, a situação apenas tornou-se mais complicada.
O clube conseguiu descobrir que as garantias bancárias apresentadas como se fossem do HSBC de Hong Kong eram falsas, e a partir disso foi anunciado o fim da negociação. Rubnei, sempre muito irritado com a desconfiança com que a Blackstar era tratada, saiu disparando contra Galiotte, chamando-o de patético, e até ironizando o Mundial do Palmeiras.
O pedido de sindicância foi feito na reunião em que a previsão orçamentária de 2019 foi aprovada. O clube espera arrecadar, pelo menos, R$ 561 milhões no ano que vem, ainda sem levar em consideração a verba da TV Globo pelos direitos do Brasileiro, que seguem em negociação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.