Marcação pressão funciona, e Gustagol volta a brilhar no Timão
"A Ferroviária está com essa ideia de baixar os volantes para sair com uma superioridade numérica na frente de sua área".
A frase acima é do técnico Fábio Carille antes da partida entre Corinthians e Ferroviária, neste domingo. O treinador do Timão ainda comparou o estilo de jogo aplicado pelo técnico Vinícius Munhoz na equipe de Araraquara com a ideia de Jorge Sampaoli no Santos e Fernando Diniz no Fluminense.
E o Corinthians adotou a mesma estratégia do clássico contra o Santos: adiantou os jogadores para fazer uma marcação pressão. Foi dessa maneira que Clayson roubou a bola e cruzou para Gustagol marcar o gol de empate por 1 a 1 no duelo de ida das quartas de final do Paulistão.
Antes de empatar aos 42 minutos do segundo tempo, o Corinthians sofreu para levar perigo à Ferroviária. Na esquerda, Clayson foi importantíssimo principalmente na marcação, ganhou várias bolas e deu a assistência. Na direita, Pedrinho teve apenas uma chance, em finalização que explodiu no adversário e foi para escanteio. Já Vagner Love voltou a ter chance como centroavante, mas pouco contribuiu porque a bola não chegava com qualidade - Sornoza participou mais durante a etapa final, mas teve atuação apagada.
A equipe melhorou com as entradas de Jadson e Gustagol nas vagas de Ralf e Pedrinho. E também porque, na Ferroviária, Léo Artur foi substituído depois de ter dado muito trabalho ao Corinthians.
O Timão passou a trocar mais passes e contou com o brilho de Gustagol, que marcou seu nono gol nesta temporada. O centroavante tinha sido desfalque nos últimos quatro jogos por conta de uma pancada no joelho esquerdo.
Com o empate por 1 a 1, o Corinthians chegou a 11 jogos de invencibilidade. A decisão da vaga no Paulistão será nesta quarta-feira, às 21h30, na Arena em Itaquera.
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