Ataque apagado e inconstância coletiva marcam a derrota do Chile
Bicampeão da Copa América e 100% nos dois últimos jogos da atual edição, o Chile entrou em campo com diversas mudanças já de olho na segunda fase. Diante do Uruguai, nesta segunda-feira, iniciou melhor, como protagonista, porém pecou em demasia em um Maracanã lotado e foi derrotado por 1 a 0.
A seleção de Reinaldo Rueda terminou em segundo lugar do Grupo C, com seis pontos - um a menos em relação à uruguaia.
O Chile teve uma mudança determinante para a partida desta segunda-feira. Reinaldo Rueda entrou com três zagueiros - pela primeira vez no torneio - e poupou Vidal, Isla e Beausejour, todos pendurados. Optou por uma equipe que buscasse o controle do meio-campo. A estratégia, fortificada pela dinâmica dada por Aránguiz, sobretudo, deu certo nos minutos iniciais, quando o Uruguai não conseguiu ficar com a bola e boas chances foram criadas.
Da metade para o fim do segundo tempo, o Uruguai passou a adiantar as linhas de marcação e forçou erros dos chilenos; o duelo ficou equilibrado. Era necessário que Sánchez, mais aberto no ataque enquanto Vargas ficara como referência, brilhasse com jogadas individuais e furasse a sólida defesa celeste.
Por falar em Vargas, o camisa 11 esteve apagado ao ponto de ser substituído na metade da etapa final. Passou em branco e, com isso, estacionou nos 12 gols e não pôde se isolar como o artilheiro em atividade isolado da história da Copa América - segue empatado com o peruano Paolo Guerrero.
Sánchez também deixou a desejar. A falta de brilho no ataque e a não manutenção do controle no meio fizeram com que o Chile esmorecesse na reta decisiva do confronto. Pelo alto, já na casa dos 80 minutos, levou o gol da derrota - anotado pelo letal Cavani. Fica a lição para a segunda fase.
PRÓXIMO DESAFIO
O Chile agora enfrenta a Colômbia pelas quartas de final, nesta sexta-feira, na Arena do Corinthians. Se não for constante ao que se propuser ao longo dos 90 minutos vai sofrer com o ímpeto dos colombianos.
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