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Zero acomodação e mesma intensidade: discurso de Felipão na volta da folga

Luiz Felipe Scolari iniciou uma rotina de cobrança intensa no Palmeiras - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Luiz Felipe Scolari iniciou uma rotina de cobrança intensa no Palmeiras Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

27/06/2019 10h17

Na segunda-feira, depois de dez dias de folga do elenco, Luiz Felipe Scolari iniciou uma rotina de cobrança intensa no Palmeiras. Com as melhores campanhas no Campeonato Brasileiro e na Libertadores, a equipe está visada pelos rivais e já volta a atuar, depois da pausa das competições por conta da Copa América, diante do Inter, no dia 10, no Allianz Parque, abrindo os confrontos pelas quartas de final da Copa do Brasil.

"Os dez dias de folga foram muito bons. Deu para descansar, dar uma renovada de energia. Mas já acabou a mamata. Voltamos com tudo, muito focados, treinando forte. O professor já vem falando das decisões que teremos já de cara. Não podemos relaxar nenhum minuto", contou Lucas Lima, único jogador a dar entrevista coletiva depois desse período de descanso.

"Temos trabalhado jogo a jogo, como se fosse uma decisão, independentemente se o adversário está bem ou mal, se investiu ou não. Nosso foco é jogo a jogo, entrar em campo como uma decisão. Vem dando certo. O professor Felipão não nos deixa acomodar nenhum minuto, cobrando nos jogos grandes e nos relativamente pequenos. Não dá sossego, fica no pé. E a cobrança será ainda maior", prosseguiu o meia.

A preocupação de Felipão vem pela sequência que o Verdão terá assim que voltar a jogar. Recebe o Inter no dia 10, pela Copa do Brasil; enfrenta o São Paulo, no Morumbi, pelo Brasileiro, no dia 13; decide a vida na Copa do Brasil no dia 17, no Beira-Rio; visita o Ceará, no dia 20, pelo Brasileiro; abre as oitavas de final da Libertadores, no dia 23, na Argentina, contra o Godoy Cruz; joga em casa diante do Vasco, no dia 27, pelo Brasileiro; e define o destino na Libertadores no dia 30, no Allianz Parque.

Diante desse calendário, a ordem é de que qualquer elogio deve ser esquecido, independentemente da vantagem de cinco pontos na liderança do Campeonato Brasileiro, por exemplo. Um dos pontos para manter o alerta são a pressão e as contestações ouvidas depois da eliminação, nos pênaltis, para o São Paulo, na semifinal do Campeonato Paulista, quando o time protagonizou a melhor campanha do torneio mesmo sem chegar à decisão.

"Temos a receita de vencer os jogos: intensidade e capacidade. Precisamos manter isso. Teremos dificuldades, adversidades, mas o grupo está unido para enfrentar qualquer adversário. O Paulista, infelizmente, não foi como queríamos, e naquela época diziam que nosso time não prestava, era isso e aquilo. Isso pode virar rapidinho. Precisamos manter nossa humildade, trabalho e dedicação para continuar nessa fase boa", disse Lucas Lima.

"Independentemente do que fizemos no primeiro semestre, no Campeonato Brasileiro, temos de deixar para trás. Valorizar, claro, o caminho é esse, mas ficou para trás. A partir de agora, é outro campeonato. Temos de focar mais ainda porque todos vão querer nos vencer, tirar uma casquinha. Não conquistamos, mas estamos no caminho certo", indicou.

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