Operário-PR ganha do Guarani e aumenta agonia do time campineiro na Série B
Nem mesmo a expulsão do zagueiro Lázaro na etapa complementar
tirou o Operário do caminho da vitória diante do Guarani por 1 a 0 jogando na cidade de Ponta Grossa pela Série B do Brasileirão. Enquanto o placar foi desastroso para o Bugre, mantendo o time na lanterna da competição com 13 unidades, foi de grande valia aos paranaenses que sobem para a 8ª posição com 24 pontos.
TRAMA BOA, GOL MELHOR AINDA
Saindo de maneira bastante rápida desde o plano defensivo, em poucos toques o Fantasma elaborou e aproveitou oportunidade para abrir o placar. Aos 19 minutos Felipe Augusto avançou bem pelo lado esquerdo, levantou a cabeça e cruzou de maneira perfeita para Cleyton acertar um chute preciso no ângulo esquerdo de Klever. Vibração da público presente em ótimo número no Germano Kruger.
SEM A BOLA E SEM A CALMA
Com inferioridade de posse de bola e se vendo em condição desfavorável novamente no placar dentro da Série B, a questão psicológica claramente afetou os nervos do Bugre. Não à toa, logo depois do tento de Cleyton, em um intervalo de nove minutos o time de Campinas recebeu três cartões amarelos: Thallyson, Deivid e Ricardinho, o último suspenso para a próxima rodada.
CHANCE DE OURO DESPERDIÇADA
Lucas Batatinha era um verdadeiro "tormento" para o sistema defensivo do Guarani tanto para sair jogando em meio a pressão do camisa 9 como nos momentos em que o avante do time paranaense era lançado nas costas da zaga. Foi explorando o segundo aspecto que os anfitriões passaram muito perto de ampliar a contagem aos 38, mas Lucas errou na finalização e viu a bola passar ao lado da trave esquerda da meta de Klever.
QUANDO TUDO PARECIA ENCAMINHADO...
O Operário-PR tinha voltado melhor para o tempo complementar e muito mais perto de ampliar o confronto do que qualquer sinal de reação do time campineiro.
Entretanto, aos 13 minutos, uma bola recuada de maneira perigosa para o zagueiro Lázaro acabou dando chance para o atacante Vitor Feijão sair frente a frente com Luiz Otávio e o defensor ter de fazer falta que lhe rendeu o segundo amarelo e, consequentemente, a expulsão.
O efeito imediato veio na batida da infração que resultou no cartão vermelho onde o próprio Vitor Feijão bateu e forçou o arqueiro da equipe anfitriã a fazer uma excelente intervenção espalmando por sobre o travessão.
NA TRAVE E... NA TRAVE DE NOVO!
Sem conseguir ter a mesma intensidade e presença no ataque de quando tinha igualdade numérica, explorar a velocidade de nomes como Batatinha e Maílton era a melhor solução.
O lateral-direito foi protagonista, aliás, de um momento incrível onde ganhou da marcação e, batendo cruzado, viu a bola bateu na trave esquerda de Klever. No rebote, a bola voltou nos pés de Maílton que chutou de primeira e, após leve desvio do arqueiro bugrino, a bola bateu na outra trave e saiu para escanteio. Inacreditável!
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