| 05/12/2004 - 14h46 Brasileiro marca dois gols em final de Copa e morre na Índia Das agências internacionais Em Nova Déli (Índia) O atacante brasileiro Cristiano de Lima Júnior morreu em campo neste domingo após marcar os dois gols da vitória de seu time, o Dempo, sobre o Mohun Bagan na final da Copa da Federação, competição nacional da Índia.
TRAGÉDIA NA ÍNDIA |  Cristiano de Lima Junior, na Índia havia dois anos...
 ...foi o destaque na final da Copa da Federação com...
 ...dois gols, mas desfaleceu em campo e morreu
| Lima, 25, foi socorrido em campo pelos médicos no estádio em Bangalore (sul da Índia) e depois levado para o hospital Hosmat. "Ele foi trazido sem vida para nosso hospital. A causa da morte só será determinada por uma autópsia", disse o médico K.C. Satyaprakash, que divulgou a morte do brasileiro. O resultado da autópsia sai nesta segunda.
Para a polícia local, também haverá uma investigação. "Nós registramos o caso como uma morte natural, mas não descartamos nada", disse o delegado de polícia de Bangalore, S. Mariswamy.
Segundo testemunhas, Lima teria colapsado após marcar o segundo gol. Ele teria se chocado com o goleiro adversário, Subroto Pul, e caído no gramado.
Mas, de acordo com outro brasileiro da equipe, Douglas Silva, Cristiano foi agredido com socos por Pul, e depois caiu desacordado.
O jogo continuou, e o Dempo se sagrou campeão do torneio interclubes, enquanto o brasileiro era hospitalizado.
Cristiano vinha jogando havia duas temporadas na Índia. Na temporada passada, ele defendeu o East Bengal e concorreu ao prêmio de melhor estrangeiro no país.
A campanha lhe rendeu a transferência para o Dempo, clube da cidade de Goa, região de colonização portuguesa ao sul do país asiático. Na Copa da Federação, ele foi o artilheiro, marcando gols decisivos nas semifinais e finais.
Antes de ir para a Índia, o atacante brasiliense chegou a jogar no Vasco da Gama, Sampaio Correa e o América de Natal.
Como em outros países, há vários jogadores brasileiros disputando o futebol profissional da Índia. Um deles, Douglas da Silva, foi quem o convenceu a se transferir para lá em 2003.
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