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Ginasta Flávia Saraiva cresce 8 cm desde Rio-2016 e evita uso de hormônios

Flavia Saraiva compete na final da barra de equilíbrio das Olimpíadas do Rio - Reuters
Flavia Saraiva compete na final da barra de equilíbrio das Olimpíadas do Rio Imagem: Reuters

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

12/06/2017 04h00

Atleta mais baixa de toda a delegação brasileira que participou dos Jogos Olímpicos Rio-2016, a ginasta Flávia Saraiva experimenta, desde o fim do mega-evento, um crescimento que não se mede apenas por sua cada vez maior popularidade nas redes sociais.

Fato é que a atleta de 17 anos saltou de 1,33m para 1,41m desde então, o que "frustrou" os planos do Comitê Olímpico do Brasil. Antes da Rio-2016, a entidade já tinha um tratamento engatilhado para a jovem carioca.

"Estávamos com tudo planejado para fazer uma intervenção hormonal, mas ela começou a crescer naturalmente. Existia dentro do planejamento uma aceleração voltada para este crescimento após os Jogos, estávamos mapeando o seu processo.

Com a mudança de rota, a preocupação é com questões como equilíbrio e a dosagem certa na carga na parte física de Flávia, que ficou mais musculosa com a nova forma.

A atleta do Flamengo afirma que os centímetros a mais só trouxeram benefícios em seu desempenho esportivo no dia a dia, mas ela pede que o apelido "Flavinha" não seja dispensado pelos fãs, ainda que agora ela esteja "alta".

"Faço sempre raio-x do punho, do pé e da costela umas três vezes por ano para fazer uma medição do meu crescimento. Eu cresci, aumentei a musculatura, estou malhando mais e aguento mais peso. Mas eu não me incomodava quando eu era mais baixa do que ainda sou, não", contou a ginasta.