MVP do Mundial, Duda pede: "Espero que o handebol se profissionalize"
De todas as jogadoras brasileiras que estiveram na histórica conquista do Mundial feminino de handebol, apenas três atuam no Brasil. Todas as outras jogam em grandes centros europeus e, diante do alto nível a que estão acostumadas, elevaram o nível da seleção, que faturou o torneio com uma vitória por 22 a 20 sobre as donas da casa, a Sérvia.
Eleita MVP do Mundial, Duda Amorim tem ciência de que, embora a conquista seja importante, o handebol brasileiro ainda tem muito a se desenvolver.
"Sou muito feliz por ter esta medalha de ouro. Realizamos um sonho. No começo não pensávamos no ouro, e sim em conseguir uma medalha. Depois passamos a crer. Estou muito orgulhosa de pertencer a este time. É muito importante para o handebol brasileiro e esperamos que, a partir de agora, este esporte se profissionalize mais no nosso país", declarou a atleta, que atua no Gyori Audi ETO, da Hungria.
Já o técnico Morten Soubak ressaltou que a conquista do mundial significa um "dia histórico" para a modalidade no país. O comandante também parabenizou o grupo pela atitude diante de uma torcida de 20 mil sérvios, que lotaram a Arena Belgrado neste domingo.
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