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Brasil termina em 7º lugar no 1º dia das provas de salto do Mundial

Rodrigo Pessoa monta HH Rebozo no primeiro dia do Mundial de saltos: ele ficou em 11º lugar no ranking individual. O Brasil é o sétimo colocado - Larry W. Smith/Reuters
Rodrigo Pessoa monta HH Rebozo no primeiro dia do Mundial de saltos: ele ficou em 11º lugar no ranking individual. O Brasil é o sétimo colocado Imagem: Larry W. Smith/Reuters

Bruno Doro

Em São Paulo

04/10/2010 19h23

O primeiro dia das provas de salto dos Jogos Mundiais Equestres, no Kentucky (EUA), não foi exatamente o que o time do Brasil esperava. Em busca de uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, os brasileiros terminaram na sétima posição, após bons percursos de Rodrigo Pessoa e Doda Miranda, mas faltas de Bernardo Alves e Pedro Veniss.

“Nossa equipe sabia que o dia de hoje seria difícil porque não temos especialistas em provas de velocidade, como hoje (segunda-feira). Então, esse desempenho acabou sendo bom. Nos próximos dias, acho que podemos melhorar nossa posição e garantir a classificação olímpica agora”, disse Bernardo Alves ao UOL Esporte.

Para se classificar para Londres-2012, o time verde-amarelo precisa ficar entre os cinco primeiros da classificação por equipes. Nesta segunda, na prova de caça (em que o que conta é a velocidade e todas as faltas são convertidas em tempo), o time ficou em sétimo lugar, com 13,49 pontos – os EUA terminaram em primeiro, com 5,69. A diferença entre a equipe em terceiro lugar, a França, e os brasileiros, no entanto, é pequena: 11,32 contra 13,49.

“Os Estados Unidos estão um degrau acima. Até mesmo a Alemanha (2ª colocada, com 9,80) não está tão à frente. Amanhã (terça), o percurso deve ser mais técnico e deve nos favorecer”, completou Bernardo.

No ranking individual, o melhor brasileiro é Rodrigo Pessoa, em 11º (com 76s85). Doda é o 30º (80s96), Bernardo, o 47º (82s94). Pedro fecha o quarteto brasileiro, em 66º (86s26). “Talvez tenha faltado um pouco de sorte, mas ficamos dentro do previsto. Amanhã tem a Copa das Nações e acho que podemos subir na classificação”, analisou o presidente da Confederação Brasileira de Hipismo, Luiz Roberto Giugni.

As provas por equipes, que garantem classificação para as Olimpíadas, vão até quarta-feira. Caso o Brasil fracasse no Kentucky, terá outra chance no ano que vem. Uma medalha por equipes nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara também vale classificação olímpica.