Prefeitura perde guerra com moradores, descarta UFC no Pacaembu e lamenta perda milionária
O Pacaembu não receberá o UFC, em junho deste ano, apesar de ser o local preferido pelos organizadores para a realização do evento de MMA. A prefeitura perdeu a queda de braço com moradores do bairro nobre de São Paulo, que se mostram irredutíveis e não aceitam o evento. A perda para a cidade será milionária.
O movimento Viva Pacaembu tem uma liminar na Justiça que proíbe eventos após a meia noite e que o som alcance um máximo de 45 decibéis na região. Apenas os jogos de futebol têm essa regalia.
A prefeitura entende que o principal evento do MMA seria importante para a capital paulista. Além da visibilidade internacional que traria para a cidade, o UFC movimentaria a economia local, geraria empregos temporáreos, ajudaria a pagar os custos do estádio que chegam a R$ 400 mil mensais para os cofres públicos e ainda renderia dinheiro à capital paulista.
O secretário de esporte do município, Bebeto Haddad, fez várias reuniões com organizadores do UFC e com representantes do movimento, inclusive com a participação do prefeito Gilberto Kassab. No entanto, as negociações não tiveram sucesso, e os moradores se mostraram irredutíveis.
Diante disso, nesta sexta-feira, a prefeitura descartou a realização do evento no estádio por não haver mais tempo para reverter a situação. Haddad entende que não valeria a pena ir recorrer à Justiça para resolver a situação.
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