Joana se diz frustrada por não acompanhar Belfort no UFC SP e prevê reality show com sua família

Hoje em dia, é difícil falar de Vitor Belfort sem lembrar de sua mulher Joana Prado. O casal ficou famoso após se reencontrar no reality show "Casa dos Artistas", no SBT, em 2002, quando ela era conhecida pelo personagem Feiticeira, e depois não se desgrudaram mais. Desde então, raramente um é visto sem o outro. Não foi diferente no último fim de semana, quando o lutador foi para Las Vegas assistir ao UFC 156.

O UOL Esporte então aproveitou para conversar com Joana sobre como está a vida do casal, que acabou de se mudar de Las Vegas para Boca Raton, na Flórida, e a mistura do cotidiano familiar e do MMA. Ela vive as lutas tanto quanto Vitor, apenas não entra no octógono, além de trabalhar como empresária dele.

Nesse papo, ela falou sobre a vida de reality show que eles levam com os três filhos, o sofrimento dela e do primogênito Davi ao ver a luta do pai no UFC São Paulo pela televisão e do futuro do filho como lutador. 

UOL Esporte: Já está todo mundo acostumado com a nova vida na Flórida?

Joana Prado: Está ótimo, só o fato de ser mais perto do Brasil já ajuda muito, o fato de ter esse voo direto, 8 horas para ir é quase uma ponte aérea para nós. De Las Vegas tinha conexão, fuso horário. Agora está tranquilo. Estamos gostando muito do clima, lembra o Brasil.

UOL Esporte: Você que é acostumada a ver tudo de tão perto, como foi assistir de longe a luta do Vitor no UFC São Paulo?

Joana Prado: Eu acho mais difícil quando eu não estou ali do lado. Eu gosto de estar na primeira fileira, ver o que está acontecendo, estar junto com ele, antes e durante a pesagem. Eu acompanho todo o processo, o treinamento inteiro. Durante a luta, gosto de ver tudo de perto, de gritar, de torcer.

UOL Esporte: Mas por que você não foi?

Joana Prado: Foi difícil, mas achei que foi melhor eu ter ficado nessa luta. Tínhamos acabado de mudar e não conseguir ir. Ainda mais na minha terra, que é São Paulo, mas tudo bem. Não precisei nem falar que não, acho que ele percebeu que eu estava decidida que nessa eu não ia. Ele sentiu que eu não ia.

UOL Esporte: As crianças veem as lutas do pai em casa?

Joana Prado: Eles assistem de casa. As meninas são muito novas, tem 5 e 3 anos, então esperaram até a hora e quando ele estava entrando no octógono, elas apagaram. O Davi ficou muito nervoso, ele não conseguiu assistir, foi para o quarto rezando. Quando o Vitor ganhou, ele saiu do quarto pulando e gritando. Mas depois de 5 segundos, ele estava triste e falou: ´Mamãe, o Bisping tem filho e ele deve estar triste agora’.

UOL Esporte: O Davi (filho mais velho, de 7 anos) parece que está querendo ir para o mundo das lutas, não?

Joana Prado: Nós vivemos isso, estamos sempre muito envolvidos com esporte. O Davi agora está fazendo ginástica, então colocamos ele para fazer todo tipo de esporte, para depois ele decidir o que vai fazer. Mas para fazer esporte, também precisa ter nota boa, é algo que exigimos dele. Às vezes ele fala que quer ser lutador, às vezes ele fala que quer ser jogador de futebol. Aí brinco com ele, perguntando se não quer ser advogado ou engenheiro, algo mais tranquilo. A única coisa diferente que ele falou de ser é músico. Mas atleta profissional acho que ele vai ser.

UOL Esporte: Na semana do UFC São Paulo, o Vitor falou da ideia de fazer um reality show com a família de vocês. É algo que te interessa?

Joana Prado: Nossa vida daria mesmo um belo de um reality. Nossa vida é muito intensa, cuidando da crianças, trabalhando, correndo para cima e para baixo. É uma ideia, uma boa ideia, mas ainda não temos um projeto pronto.

Nota da edição: Em seguida, Vitor também quis comentar os plenos de fazer esse programa de televisão: "Eu tenho uma grande ideia de fazer um reality show da minha família. Tem tanto reality show bobo por aí. Já conversei com a Joana, foi difícil convencê-la, mas disse que é necessário. Queria oferecer algo de valor, mostrar as dificuldades de se criar uma família com três filhos.