Lyoto põe pressão e "exige" que vencedor de luta com Henderson dispute cinturão do UFC
A divisão dos meio-pesados do UFC viveu meses de polêmicas em 2012, devido à decisão do UFC de colocar Chael Sonnen para encarar o campeão Jon Jones, por conta de uma lesão do então desafiante Dan Henderson. Agora, com Jones x Sonnen marcado para 27 de abril, a disputa já está quente para definir o próximo desafiante e, se depender de Lyoto Machida, sua luta no UFC 157, no próximo dia 23, é quem indicará o nome.
Lyoto vai encarar Dan Henderson no card principal de Anaheim, nos EUA. Durante uma teleconferência de imprensa para promover o evento, realizada nesta terça-feira, ele colocou pressão para que Dana White e a direção do Ultimate garantam o vencedor de seu combate no papel de desafiante.
“O vencedor deverá ser o desafiante pelo cinturão”, opinou o brasileiro, que vem de vitória contra Ryan Bader, em agosto. O carateca usou o novo ranking da organização, divulgado no começo do mês, para argumentar.
“Se ele (Henderson) é o número 1 e eu sou o número 2, nós estamos realmente na disputa para ser o desafiante pelo cinturão”, afirmou o brasileiro, que foi detentor do título dos meio-pesados entre maio de 2009 e maio de 2010.
Lyoto ainda chegou a ter nova chance pelo cinturão e lutou contra Jon Jones em dezembro de 2011, mas foi finalizado. Em 2012, quando Henderson se machucou antes do UFC 151, foi cotado para uma revanche com Jones, mas recusou a luta, por conta do curto prazo para treinar. “Foi difícil para mim, eu queria muito a chance de lutar no cinturão, mas não na situação que aconteceu. Eu teria que me preparar em 20 dias e o Jon Jones estava preparado havia dois meses. Faz parte.”
Henderson é cauteloso
Se Lyoto foi enfático, o veterano de 42 anos Dan Henderson procurou ser mais cauteloso em seu discurso, apesar de ele ter como clara meta um título do UFC antes de se aposentar.
“Para mim esta é como qualquer luta. Lyoto será um grande desafio para mim. Então, minha mente está nesta luta, tenho minha estratégia montada e vamos ver depois o que vai acontecer”, afirmou o norte-americano, que se disse plenamente recuperado da lesão no joelho que o tirou do UFC 151 e acabou gerando o cancelamento do evento.
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