Lyoto ignora críticas por vendas baixas de PPV e diz que enfrentaria Glover

O lutador brasileiro Lyoto Machida, dono do direito do próximo desafio ao cinturão dos meio-pesados do UFC, disse não se incomodar com as palavras do falastrão Chael Sonnen e do norte-americano Jon Jones sobre sua baixa venda de lutas na TV.

O ex-campeão da categoria disse que os lutadores têm o direito de achar o que é melhor para a carreira, e se pensarem que o mais importante é faturar com a venda de pay per view, não há problema. Mas que isso deveria ser uma questão para os promotores.

“Não me incomoda de forma alguma, cada um tem total liberdade de opiniões. Profissionalmente eles estão certo de pensar no lado financeiro”, falou.

“Mas acho que isso deve ser uma preocupação e uma responsabilidade do promotor, ele que vai saber vender a luta da forma correta. Minha preocupação é lutar bem. Existem lutas que podem não vender muito, mas são um verdadeiro espetáculo para o público”,continuou.

Após vencer Dan Henderson no UFC 157, Lyoto adquiriu o direito de fazer a luta pelo título com Jon Jones. Ambos já duelaram no final de 2011, com vitória do americano por finalização no segundo round depois de passar apuros no primeiro round e quase cair.

Mas, recentemente, Jones reclamou da baixa venda de pay per views naquela luta, a pior de todas que fez por um cinturão. Disse que enfrentar Machida novamente seria um embate com pouco benefício, por ser perigoso tecnicamente e ter vendas baixas.

Após a vitória de Jon Jones sobre Chael Sonnen, o presidente do Ultimate, Dana White, manteve os créditos positivos em relação a Lyoto, mas tudo depende de quanto tempo do campeão teria de parar após a bizarra lesão no dedão de seu pé esquerdo. Esta semana, foi definido que ele precisa de dois meses para voltar a treinar.

O empresário do brasileiro, Ed Soares, afirmou que pode então acontecer então uma luta contra o sueco Alexander Gustafsson, segundo da lista. Lyoto confirma que não quer ficar parado e abre as portas para um possível duelo antes de Jones.

"Eu vou seguir o que o UFC determinar. Eles sabem o tempo de uma luta pra outra, então se tiver que fazer mais uma luta, eu vou fazer. Não posso e não devo me guardar, então sem problemas lutarei se o UFC disser que tenho que lutar. Eu não quero ficar muito tempo longe de luta, nenhum lutador gosta disso. A disputa pelo cinturão vai acontecer e quando chegar estarei preparado."